O Brasil enfrenta um envelhecimento populacional acelerado, exigindo adaptações em políticas públicas e cuidados, segundo a médica Martha Oliveira. A falta de preparação econômica agrava os desafios.

O Brasil enfrenta um envelhecimento populacional acelerado, com a população acima de 60 anos aumentando de sete por cento para 28 por cento em apenas cinquenta anos. Essa transição demográfica ocorre em um ritmo mais rápido do que o da França, que levou mais de um século para alcançar essa mesma proporção. A médica Martha Oliveira, especialista em saúde pública e envelhecimento, alerta que o país não está preparado economicamente para essa mudança.
Em entrevista ao podEnvelhecer, Martha Oliveira enfatiza a importância de adaptar experiências internacionais ao contexto brasileiro. Ela sugere que novas formas de cuidado, reorganização das cidades e uso de tecnologias são essenciais para enfrentar os desafios do envelhecimento. A médica destaca que a solidão é um fator de risco maior do que a hipertensão para a saúde dos idosos, o que torna urgente a necessidade de políticas públicas eficazes.
A infraestrutura urbana também precisa ser repensada. Segundo Oliveira, o Brasil deve criar ambientes que favoreçam a qualidade de vida dos idosos, como calçadas adequadas e transporte acessível. Ela observa que, enquanto antes as pessoas se aposentavam aos sessenta anos e morriam aos sessenta e cinco, hoje a expectativa de vida aumentou, e muitos vivem até noventa anos. Isso gera a necessidade de uma nova abordagem sobre o que fazer durante essas três décadas adicionais de vida.
Oliveira menciona exemplos de outros países, como a reforma do sistema de saúde na Holanda, que focou no atendimento a idosos, e a Alemanha, que criou um imposto para financiar a saúde dos mais velhos. Essas experiências mostram que é possível implementar mudanças significativas, mas o Brasil ainda carece de uma preparação adequada. A médica ressalta que a cultura brasileira ainda carrega preconceitos em relação ao envelhecimento, dificultando a aceitação dessa fase da vida.
Além disso, a médica alerta para o aumento da polifarmácia entre os idosos, que pode causar confusão mental e outros problemas de saúde. Ela observa que, embora o setor público tenha começado a reconhecer a importância da questão do envelhecimento, ainda há muito a ser feito. A conscientização sobre a necessidade de políticas voltadas para essa população está crescendo, mas a gestão ainda não é a ideal.
O envelhecimento da população é uma realidade que exige ação imediata. A união da sociedade civil pode ser fundamental para desenvolver soluções que melhorem a qualidade de vida dos idosos. Projetos que visem a criação de ambientes mais inclusivos e acessíveis podem fazer a diferença na vida de muitos. É hora de agir e apoiar iniciativas que promovam um envelhecimento saudável e digno para todos.

Cavalo Caramelo, resgatado após enchente em Canoas, agora vive na Ulbra, onde se recupera e se torna símbolo de esperança. A universidade planeja um santuário e atividades acadêmicas para ele.

A taioba, rica em ferro e nutrientes, é essencial no combate à anemia, mas sua identificação correta é vital para evitar intoxicações. A taioba-mansa é comestível, enquanto a taioba-brava é tóxica.

Jovens talentos do futebol agora utilizam plataformas como Footbao e Cuju, que conectam atletas a clubes por meio de vídeos e inteligência artificial, democratizando oportunidades.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) desenvolve um plano de segurança hospitalar para combater a violência nas unidades de saúde, visando proteger servidores e usuários. O projeto, liderado por Valmir Lemos, envolve articulação interna e experiências passadas, buscando um ambiente mais seguro e acolhedor. Medidas imediatas já estão em vigor para lidar com agressões e danos ao patrimônio.

Mulheres no Brasil doam mais roupas e calçados para vítimas de tragédias, com 34% contribuindo sempre, em comparação a 24% dos homens, segundo pesquisa da ONG Movimento União BR e da empresa Nexus. A confiança em instituições religiosas também é maior entre as mulheres, refletindo um engajamento significativo nas doações.

Com a COP30 se aproximando, escolas de idiomas em Belém, como a Uepa e a Minds English School, oferecem cursos de inglês focados em hospitalidade e segurança, visando atender a demanda do evento. O governo também promove capacitação gratuita.