O governo brasileiro apresenta o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que visa mobilizar US$ 125 bilhões para preservar florestas tropicais, com pagamentos por hectare preservado. A iniciativa, a ser lançada na COP30, promete autossustentabilidade e flexibilidade no uso dos recursos, beneficiando mais de 70 países.

O governo brasileiro está prestes a lançar o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), um projeto inovador que visa combater o desmatamento global. O fundo, que será apresentado na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), promete mobilizar US$ 125 bilhões para a preservação de florestas tropicais, oferecendo pagamentos de US$ 4 por hectare preservado. Essa iniciativa busca garantir a autossustentabilidade financeira por meio de investimentos em títulos soberanos e de grandes empresas.
De acordo com Leonardo Sobral, diretor de silvicultura do Imaflora, a proposta do TFFF representa um marco histórico, pois nunca antes foram alocados tantos recursos para a proteção das florestas. O fundo pretende reinvestir os retornos financeiros, estimados em US$ 4 bilhões anuais, em mais de setenta países tropicais, incluindo nações da América do Sul e da Ásia. Essa abordagem inovadora visa proporcionar previsibilidade e continuidade nos pagamentos, permitindo que os países beneficiários planejem suas ações de conservação a longo prazo.
O Brasil, que abriga cerca de dois terços da Amazônia, poderá receber aproximadamente R$ 5 bilhões por ano, um valor que supera em três vezes o orçamento discricionário do Ministério do Meio Ambiente. Diferentemente de outros mecanismos de financiamento, o TFFF oferece maior flexibilidade no uso dos recursos, permitindo que os países decidam como aplicar os fundos em programas de conservação, com uma parte destinada a comunidades locais e indígenas.
Para garantir a eficácia do fundo, o desempenho de cada país será monitorado por satélites, avaliando a taxa de desmatamento anualmente. Penalidades serão aplicadas em caso de descumprimento, com perdas significativas nos pagamentos para áreas desmatadas ou degradadas. O governo brasileiro está trabalhando para assegurar um compromisso financeiro robusto antes da COP30, com vários países desenvolvidos demonstrando interesse em investir no fundo.
O diretor executivo do WWF-Brasil, Mauricio Voivodic, destacou a urgência do prazo, considerando que o TFFF é um mecanismo inédito e que muitos países ainda estão se adaptando a essa nova forma de investimento. As avaliações do fundo pelas agências de classificação, previstas para setembro, serão cruciais para a adesão de governos e empresas ao projeto, que pode se tornar um legado importante da COP30.
Iniciativas como o TFFF são fundamentais para a luta contra o desmatamento e a preservação das florestas tropicais. A união da sociedade civil pode ser decisiva para apoiar projetos que visem a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, garantindo um futuro mais verde e equilibrado para todos.

O Distrito Federal enfrenta um período de seca, com temperaturas entre 24°C e 25°C e umidade que pode cair para 25%, aumentando os riscos de saúde e queimadas. A meteorologista Lady Custódio alerta sobre os perigos da baixa umidade e a necessidade de cuidados.

O Maior Cajueiro do Mundo, em Pirangi, passará por poda a partir de agosto de 2024, conforme determinação judicial. Especialistas alertam para riscos à saúde da árvore centenária, gerando debates na comunidade.

Iniciou a liberação das águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco para o Rio Grande do Norte, marcando um momento histórico para a segurança hídrica da região. A expectativa é que a água chegue até a terceira semana de agosto, beneficiando milhares de famílias no semiárido.

Incêndios criminosos devastaram 1.035 hectares na Fazenda Experimental Edgárdia, em Botucatu (SP). O projeto Restaura Cuesta busca recuperar a vegetação nativa e promover educação ambiental.
Ibama apreende 12,5 toneladas de pescado irregular no Ceará, incluindo espécies ameaçadas, e doa a carga a instituições sociais, reafirmando seu compromisso com a proteção da biodiversidade marinha.

A venda de áreas verdes em Salvador gera polêmica, com Daniela Mercury e Anitta se manifestando contra. Justiça suspende leilão no Morro do Ipiranga, destacando a importância ambiental do local.