O Brasil retoma a produção de insulina humana após mais de 20 anos, com a entrega de 207.385 unidades pela Biomm, em parceria com a Wockhardt, para o SUS. A medida visa garantir a segurança dos pacientes diabéticos.
Na última sexta-feira, o Brasil celebrou a produção do primeiro lote de insulina humana após mais de 20 anos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu as 207.385 unidades na fábrica da Biomm, localizada em Nova Lima, Minas Gerais. Essa produção é fruto de um acordo de transferência de tecnologia com a farmacêutica indiana Wockhardt, que visa atender às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
O ministro Padilha destacou a importância desse marco, afirmando que a retomada da fabricação de insulina no Brasil é um passo significativo para garantir a saúde da população. Ele classificou o dia como “histórico”, ressaltando que a produção nacional trará segurança aos pacientes, especialmente em momentos de crise, como a pandemia.
O lote entregue inclui 67.317 frascos de insulina regular e 140.068 de insulina NPH. Com a nova tecnologia, a expectativa é que o Brasil consiga atender cerca de 50% da demanda de insulina no SUS, o que representa aproximadamente 45 milhões de doses anuais. O investimento para a produção nacional foi de R$ 142 milhões.
Os contratos firmados entre o Ministério da Saúde e a Biomm preveem a entrega de 8,01 milhões de unidades de insulina para a rede pública entre 2025 e 2026. Essa iniciativa faz parte da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, que busca fortalecer a produção de medicamentos no Brasil.
Além das insulinas NPH e regular, o Ministério da Saúde também aprovou, no início de 2025, uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) para a produção de insulina glargina. Este projeto envolve a colaboração entre Bio-Manguinhos (Fiocruz), Biomm e a farmacêutica chinesa Gan & Lee, com a meta de produzir 20 milhões de frascos para o SUS.
Essa nova fase na produção de insulina no Brasil é uma oportunidade para a sociedade civil se mobilizar em apoio a iniciativas que garantam o acesso a medicamentos essenciais. A união em torno de projetos que visem a saúde pública pode fazer a diferença na vida de milhões de brasileiros que dependem da insulina diariamente.
Cientistas revelam seis hábitos essenciais para prevenir a demência, incluindo estimulação cerebral e controle da pressão arterial, em um cenário onde a OMS prevê um aumento alarmante de casos até 2050.
Entre janeiro e maio de 2023, o Brasil registrou 6.602 internações por anemia ferropriva, afetando principalmente mulheres e idosos. A condição traz sérias consequências à saúde, exigindo tratamento adequado.
São Paulo disponibiliza atendimento psicológico gratuito ou a preços simbólicos por meio de instituições como a Clínica Aberta de Psicanálise e universidades, visando acolher a população em crise. Esses serviços, que incluem psicoterapia e apoio a dependentes químicos, são realizados por alunos supervisionados, garantindo qualidade no atendimento.
O Ministério da Saúde anunciou a inclusão do implante contraceptivo Implanon no SUS, com a meta de distribuir 1,8 milhão de dispositivos para ampliar o acesso à contracepção e reduzir a mortalidade materna.
A doença de Alzheimer, que afeta 60% dos casos de demência no Brasil, tem novos tratamentos promissores, como donanemab e lecanemab, além de um spray nasal em desenvolvimento para combater a proteína tau.
A Conitec aprovou a inclusão do implante contraceptivo Implanon no SUS para todas as mulheres em idade fértil, com investimento de R$ 245 milhões e previsão de distribuição de 1,8 milhão de dispositivos até 2026.