O Brasil deve receber mais de 7 milhões de visitantes em 2025, um feito histórico impulsionado por iniciativas de turismo sustentável, conforme anunciado pela Embratur. O presidente Marcelo Freixo destacou projetos como Onçafari e Biofábrica de Corais, que promovem a conservação ambiental e a biodiversidade.

O Brasil está prestes a alcançar um marco histórico no turismo internacional, com a expectativa de receber mais de sete milhões de visitantes em 2025. Esse crescimento é atribuído, em grande parte, ao foco em práticas de turismo sustentável e responsabilidade socioambiental. As informações foram divulgadas pelo presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e pelo diretor de Gestão e Inovação, Roberto Gevaerd, em um relatório que segue os padrões da Global Reporting Initiative e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.
Freixo destacou a importância de iniciativas como a Fundação SOS Mata Atlântica, que promove campanhas de sensibilização e educação ambiental. Essas ações são fundamentais para a promoção do Brasil no exterior, mostrando o compromisso do país com a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.
Entre as iniciativas mencionadas, o Onçafari se destaca por atuar na conservação da biodiversidade brasileira, focando na proteção de áreas naturais e no monitoramento da onça-pintada, um símbolo da fauna sul-americana. Essa organização tem contribuído significativamente para a preservação dos ecossistemas locais, atraindo turistas interessados em experiências que respeitam a natureza.
A Biofábrica de Corais também foi citada como um exemplo de projeto que visa restaurar ecossistemas recifais no litoral brasileiro. Essas ações não apenas ajudam a recuperar a biodiversidade marinha, mas também promovem o turismo sustentável, atraindo visitantes que buscam experiências autênticas e responsáveis.
O aumento no número de turistas é um indicativo de que o Brasil está se posicionando como um destino de referência em turismo sustentável. Essa tendência pode gerar benefícios econômicos significativos, além de promover a conscientização sobre a importância da preservação ambiental.
Iniciativas como as mencionadas devem ser apoiadas pela sociedade civil, que pode contribuir para a continuidade e expansão desses projetos. A união em torno de causas que promovem a sustentabilidade e a conservação ambiental é essencial para garantir um futuro melhor para o turismo no Brasil e para as próximas gerações.

A organização A Vida no Cerrado (Avinc) promove a valorização e preservação do Cerrado, com foco em educação socioambiental e políticas públicas. Fundada durante a pandemia, a Avinc já conta com 46 voluntários e conquistou a inclusão da Semana do Cerrado no calendário escolar, visando conscientizar sobre a importância desse bioma.

Pesquisadores da USP e UFSCar criaram uma argila cerâmica leve com Sargassum, visando reduzir impactos ambientais e melhorar a eficiência energética na construção civil. A inovação promete transformar um problema em solução.

Manaus enfrenta um impasse na gestão de resíduos sólidos, com a Marquise Ambiental pronta para operar um novo aterro, mas sem contrato com a prefeitura devido à resistência popular e localização próxima a um igarapé.

A COP 30 em Belém, promovida como a "COP da floresta", enfrenta críticas por obras de R$ 7 bilhões que podem agravar o desmatamento e não resolvem problemas urbanos crônicos. Especialistas alertam para o "greenwashing" nas iniciativas.

Obra no 2º Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros na Praia da Barra gera controvérsia. A construção de uma piscina semiolímpica de R$ 15 milhões levanta preocupações ambientais e denúncias ao Ministério Público.

O fórum “COP30 – O que o Brasil deve entregar ao mundo em Belém” reunirá especialistas em São Paulo para discutir sustentabilidade e desafios climáticos, com foco na Conferência das Nações Unidas de 2025. O evento, promovido por VEJA e VEJA NEGÓCIOS, contará com a presença do governador do Pará, Helder Barbalho, e abordará temas como agronegócio, preservação de florestas, transição energética e financiamento da economia verde.