A organização A Vida no Cerrado (Avinc) promove a valorização e preservação do Cerrado, com foco em educação socioambiental e políticas públicas. Fundada durante a pandemia, a Avinc já conta com 46 voluntários e conquistou a inclusão da Semana do Cerrado no calendário escolar, visando conscientizar sobre a importância desse bioma.

O Cerrado, um dos biomas mais ricos em biodiversidade do Brasil, tem ganhado destaque por meio da organização A Vida no Cerrado (Avinc), criada durante a pandemia. A associação visa proteger e valorizar esse ecossistema, que frequentemente é subestimado em comparação com a Amazônia e a Mata Atlântica. Desde sua fundação, a Avinc tem promovido educação socioambiental e atuado na inclusão da Semana do Cerrado no calendário escolar, uma lei aprovada em 2022.
Bruno Camargos, biólogo e vice-diretor da Avinc, destaca que o Cerrado é frequentemente reduzido a estereótipos, como árvores retorcidas ou um ambiente desértico. Ele e outros voluntários, como Cayo Alcântara, se uniram para mudar essa percepção, utilizando a internet para divulgar informações sobre o bioma. A Avinc atualmente conta com 46 voluntários, sendo 20 deles do Distrito Federal, e realiza ações em escolas, parques e eventos para conscientizar a população.
A Avinc também se dedica à incidência política, contribuindo para a formulação de políticas públicas em defesa do Cerrado. Bruno menciona que a virada na atuação da organização ocorreu quando começaram a levar suas ações para o campo, alcançando diversas Unidades da Federação. A mobilização de jovens, como Wanderson Costa, é vista como uma forma de pertencimento e identificação com o território, promovendo um sentimento de comunidade em torno da conservação ambiental.
Brasília, como centro das decisões do país, é considerada o coração do Cerrado. Vitor Sena, biólogo, ressalta que a capital é a única Unidade da Federação composta exclusivamente por esse bioma. Ele destaca a importância dos parques ecológicos e das bacias hidrográficas que cercam a cidade, que são essenciais para a biodiversidade e a beleza do local. A Universidade de Brasília (UnB) também se destaca na pesquisa sobre o Cerrado, atraindo estudantes de todo o Brasil.
O ativismo da Avinc tem gerado resultados positivos, como a proposta de incluir a Semana do Cerrado no calendário escolar. Essa iniciativa visa promover a conscientização sobre o bioma por meio de eventos educativos, como palestras e seminários. Davi Paes, estudante e membro da Avinc, acredita que toda política pública começa com um sonho, e sua participação na organização é uma forma de fazer a diferença.
Com a crescente conscientização sobre a importância do Cerrado, a união da sociedade civil pode ser fundamental para impulsionar projetos que visem à sua preservação. A mobilização em torno de iniciativas como a da Avinc é essencial para garantir que o Cerrado receba a atenção e os cuidados que merece, promovendo um futuro mais sustentável para todos.

A Transpetro inaugurou sua segunda usina solar em Belém, com investimento de R$ 3,2 milhões, visando energia renovável e redução de emissões em 30 toneladas anuais. A iniciativa faz parte do programa Terminal + Sustentável.

O documentário "O Efeito Casa Branca" estreia na 14ª Mostra Ecofalante de Cinema, abordando a política ambiental do governo George Bush e a censura sobre informações climáticas nos EUA. O co-diretor Pedro Kos destaca a urgência da ciência climática em um contexto de crescente desinformação.

Uma mãe tamanduá-bandeira e seu filhote foram registrados em uma trilha restaurada pela Apoena em Presidente Epitácio (SP), evidenciando a importância da recuperação florestal para a fauna local. A restauração de habitats é crucial para a preservação de espécies ameaçadas.

Estudo da Universidade de Rochester revela que substâncias químicas "eternas", como PFAS, podem prejudicar mais o desenvolvimento cerebral de meninos, aumentando diagnósticos de autismo e TDAH. Pesquisadores alertam para a necessidade de regulamentações rigorosas.

O Curupira, figura emblemática do folclore brasileiro, foi escolhido como mascote da COP 30 em Belém, destacando a cultura local e a preservação ambiental, apesar das críticas à exploração de petróleo na região.

O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, destaca a urgência de eliminar combustíveis fósseis e zerar o desmatamento até 2030, enquanto enfrenta a crise de preços de acomodações em Belém. A falta de novas metas de redução de emissões por 80% dos países do Acordo de Paris ameaça a participação na conferência.