A COP30 em Belém busca legados significativos com propostas como o Fundo Florestas Tropicais e a integração de mercados de carbono, apesar das tensões geopolíticas e resistência de alguns países.
A três meses da COP30, a conferência de clima da ONU, em Belém, o Brasil enfrenta incertezas sobre os legados que poderá deixar sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva. As tensões geopolíticas, especialmente a oposição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, às ações climáticas, complicam os esforços do país. Representantes do governo brasileiro, como Rafael Dubeux, secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, preveem dificuldades em alcançar acordos, especialmente sobre a redução da queima de combustíveis fósseis.
Em resposta a esse cenário, o governo brasileiro está desenvolvendo pautas que não exigem consenso global, permitindo que grupos favoráveis avancem em paralelo. Dubeux destacou duas propostas que podem se tornar legados significativos: o Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF) e a integração dos mercados de carbono. Essas iniciativas visam contornar bloqueios nas negociações e promover soluções práticas para a preservação ambiental.
O TFFF se diferencia por ser um fundo baseado em investimentos, ao contrário de modelos tradicionais que dependem de doações. Os países que contribuírem para o fundo receberão retornos financeiros, com a diferença de taxa de juros sendo destinada aos países que preservam florestas. A expectativa é captar inicialmente US$ 25 bilhões, com a possibilidade de alcançar um total de US$ 125 bilhões, tornando-o um dos maiores fundos do sistema multilateral.
As conversas sobre os países que farão os aportes iniciais estão em andamento, e a COP30 é vista como uma oportunidade para engajar novos participantes. Embora a conferência ocorra na floresta, Dubeux enfatiza que o foco será a mitigação das emissões de gases de efeito estufa, com a floresta desempenhando um papel importante, mas não central.
A integração dos mercados de carbono é outra prioridade do governo. A proposta é criar um orçamento de emissões entre países dispostos a cooperar, considerando a renda per capita para definir cotas de emissão. Essa abordagem visa facilitar a adesão de nações, mesmo na ausência de um consenso entre os quase duzentos países da COP, e busca envolver potências como China e Europa, que são essenciais para o sucesso do projeto.
O Brasil, com uma matriz elétrica predominantemente renovável e um uso significativo de biocombustíveis, defende sua legitimidade em liderar a redução de emissões enquanto expande suas fronteiras petrolíferas. As propostas, embora ainda em desenvolvimento, têm potencial para serem implementadas rapidamente após a COP30. A união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que visem a preservação ambiental e a mitigação das mudanças climáticas.
Alice L. Walton inaugurou a Alice L. Walton School of Medicine, em Arkansas, com foco em saúde integral e prevenção, custeando mensalidades das primeiras turmas. A proposta inovadora inclui nutrição e práticas comunitárias.
O Brasil registrou uma queda de 18,1% no número de trabalhadores domésticos com carteira assinada entre 2015 e 2024, totalizando 1,34 milhão. A pandemia e a alta de diaristas impactaram essa redução.
Um projeto-piloto em São Paulo começará a remunerar ciclistas com créditos no bilhete único, visando testar a viabilidade da iniciativa com mil participantes. A expectativa é que os resultados ajudem a implementar o Programa BikeSP, que nunca foi colocado em prática.
A construção civil no Brasil, com 2,9 milhões de trabalhadores, enfrenta uma crise de mão de obra, especialmente entre jovens. Para reverter essa situação, empresários e sindicatos criam um plano de carreira inovador, visando atrair jovens, mulheres e imigrantes.
A pesquisadora Sofia Mota Nunes, de Imperatriz (MA), conquistou o Prêmio Mary Kay Inc. na Regeneron International Science and Engineering Fair com seu projeto de pele artificial para tratamento de queimaduras, recebendo R$ 4,2 mil.
Em 2024, o Maranhão se destaca com 80% de seus presos trabalhando, superando a meta do Plano Nacional Pena Justa, que visa ressocialização e redução da reincidência. O programa estadual promove dignidade e oportunidades.