O Distrito Federal enfrentará um fim de semana de calor extremo, com temperaturas de até 32 °C e umidade relativa do ar caindo para 15%. Especialistas alertam para riscos de incêndios e recomendam cuidados.

O Distrito Federal enfrenta um fim de semana de calor intenso e ar extremamente seco, com temperaturas variando entre mínimas de doze graus Celsius nas primeiras horas do dia e máximas que podem alcançar trinta e dois graus Celsius. Segundo o meteorologista Olivio Bahia, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a umidade relativa do ar, que é mais alta pela manhã, pode cair para quinze por cento à tarde, o que é considerado crítico.
Esse cenário de baixa umidade é preocupante, pois os índices podem ficar abaixo dos verificados em áreas desérticas, que giram em torno de trinta por cento. A previsão indica que a umidade relativa do ar estará em torno de cinquenta a cinquenta e cinco por cento nas primeiras horas do dia, mas despencará rapidamente.
Devido a essas condições, especialistas alertam para o alto risco de incêndios. Olivio Bahia recomenda que a população tome precauções, como manter-se hidratada, evitar atividades físicas sob sol forte entre dez e dezesseis horas e aplicar protetor solar. Além disso, é importante não atear fogo em terrenos ou lixo.
Para melhorar a umidade do ambiente, o meteorologista sugere o uso de umidificadores ou, de forma caseira, colocar toalhas molhadas ou bacias de água nos quartos durante a noite. Essas medidas podem ajudar a amenizar os efeitos do calor e da baixa umidade.
É fundamental que a população esteja atenta a essas orientações, pois a combinação de calor intenso e ar seco pode trazer sérios riscos à saúde e ao meio ambiente. A conscientização sobre a importância de cuidar do corpo e do ambiente é essencial neste período crítico.
Nossa união pode fazer a diferença em situações como essa, ajudando a promover iniciativas que visem a proteção do meio ambiente e a saúde da população. Projetos que incentivem a conscientização e a prevenção de incêndios devem ser apoiados pela sociedade civil.

Estudos recentes revelam que ondas de calor estão elevando as taxas de mortalidade por problemas neurológicos, afetando especialmente crianças e populações vulneráveis. O aumento das temperaturas agrava condições como epilepsia e AVC, evidenciando a urgência de ações para mitigar os impactos das mudanças climáticas na saúde.

A Defesa Civil de São Paulo alerta para uma frente fria entre 8 e 11 de agosto, com chuvas, ventos e queda de temperaturas, além de ressacas no litoral e risco de incêndios no Noroeste. A população deve se precaver.

O Brasil registrou um aumento de 141% na frota de ônibus elétricos, com 306 novos veículos em 2025. São Paulo e Curitiba lideram a transição, visando descarbonização e investimentos significativos.

Um decreto do governador do Amazonas, Wilson Lima, permite a regularização de desmatamentos ilegais, gerando preocupações entre pesquisadores e ambientalistas sobre a grilagem de terras. A medida pode reduzir a reserva legal de 80% para 50%, favorecendo a ocupação de áreas sensíveis, como Terras Indígenas. Especialistas alertam que a legalização de áreas desmatadas consolida crimes ambientais, enquanto o governo defende a regularização como forma de recuperação da vegetação nativa.

Entre 2020 e 2023, o Brasil enfrentou 1.885 desastres climáticos relacionados a chuvas, afetando 80% dos municípios e resultando em danos econômicos de R$ 10,76 bilhões anuais. O estudo da Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica destaca o aumento alarmante de mortes e prejuízos, evidenciando a urgência de ações contra o aquecimento global.

A 2ª Reunião Regional da Rede Amazônica de Manejo Integrado do Fogo (RAMIF) em Quito reforçou a colaboração entre países amazônicos para padronizar ações contra incêndios florestais. O Brasil, representado pelo Ibama, destacou a importância de uma resposta coordenada e a troca de boas práticas para proteger a Amazônia.