A Câmara dos Deputados aprovou a inclusão da adrenalina autoinjetável no SUS, visando tratar anafilaxia em locais com grande circulação de pessoas, mediante laudo médico. A proposta ainda precisa passar por mais comissões antes de se tornar lei.

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que inclui a adrenalina autoinjetável na lista de medicamentos gratuitos do Sistema Único de Saúde (SUS). A medida visa tratar reações alérgicas graves, como anafilaxia, em locais com grande circulação de pessoas. Para obter a medicação, os pacientes devem apresentar um laudo médico que comprove a necessidade do uso.
O SUS poderá disponibilizar a adrenalina autoinjetável em locais com concentração diária de pelo menos mil e quinhentas pessoas, como aeroportos, rodoviárias, portos, supermercados, estações de trens e metrôs, centros comerciais e educacionais, além de templos e shoppings. O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Zé Vitor (PL-MG), ao Projeto de Lei 85/24, de autoria do deputado Geraldo Resende (PSDB-MS).
O relator, Zé Vitor, destacou que fez adequações na técnica legislativa e melhorias no mérito do projeto original para garantir maior segurança jurídica. Ele enfatizou que as canetas autoinjetáveis de adrenalina contêm uma dose pré-medida do medicamento, essencial para reverter rapidamente os sintomas da anafilaxia, que pode ser fatal se não tratada a tempo.
A anafilaxia é uma reação alérgica severa que pode ocorrer em questão de segundos ou minutos após a exposição a um alérgeno. Os sintomas incluem dificuldade para respirar, inchaço da garganta e da língua, tontura e queda da pressão arterial. O relator afirmou que as canetas autoinjetáveis têm a capacidade de salvar vidas em situações críticas.
A proposta agora será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo. Para se tornar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Essa inclusão no SUS representa um avanço significativo na proteção da saúde pública, especialmente em locais com grande fluxo de pessoas.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois podem salvar vidas e garantir que pessoas em risco tenham acesso imediato ao tratamento necessário. A união da comunidade pode fazer a diferença na implementação e no sucesso de projetos que visam proteger a saúde de todos.

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A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda rastreio de diabetes tipo 2 a partir dos 35 anos, devido ao aumento de casos precoces. Novos critérios e exames visam diagnóstico mais eficaz e prevenção.

Preta Gil, em tratamento contra câncer no intestino, celebrou o aniversário do sobrinho Nino nos Estados Unidos, onde participa de um tratamento experimental. A artista já passou por cirurgia complexa e busca novas opções terapêuticas.

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O governo do Acre declarou emergência em saúde pública devido à superlotação de leitos de UTI pediátricos, com 872 internações por síndrome respiratória aguda grave. A situação já supera os números de 2023, levando a ações emergenciais para proteger a população, especialmente crianças e idosos.