O projeto "ECA Digital", que visa combater a adultização de crianças e adolescentes nas redes sociais, será votado na Câmara na próxima semana. O relator Jadyel Alencar propõe regras mais rigorosas, incluindo a vinculação de contas de jovens a responsáveis.

O projeto "ECA Digital", que visa combater a "adultização" de crianças e adolescentes nas redes sociais, está prestes a ser votado na Câmara dos Deputados. O presidente da Câmara, Hugo Motta, comprometeu-se a colocar a matéria em pauta na próxima semana, após pressão de parlamentares e organizações da sociedade civil. O relator do projeto, Jadyel Alencar, destacou que o texto já foi aprovado no Senado e discutido em mais de 50 reuniões técnicas desde o ano passado.
Nesta quarta-feira, Motta anunciou que retirará o projeto da comissão que havia criado para tratar de uma série de propostas sobre o tema. Jadyel Alencar afirmou que a urgência da votação será discutida em reunião de líderes na terça-feira da próxima semana, com a análise do mérito prevista para o dia seguinte. O relator enfatizou que o projeto não envolve censura, mas sim medidas de proteção e segurança para crianças e adolescentes.
O "ECA Digital" propõe que contas de jovens até 16 anos sejam vinculadas às de seus responsáveis e que mecanismos de verificação de idade sejam implementados nas lojas de aplicativos e sistemas operacionais. O projeto conta com o apoio do governo federal e de diversas organizações da sociedade civil, incluindo o Instituto Alana.
A mobilização em torno do projeto ganhou força após a divulgação de um vídeo do influenciador digital Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, que expôs casos de exploração de crianças e adolescentes. Em resposta, um grupo de parlamentares e defensores da infância se reuniu com Motta para solicitar a votação do projeto, o que resultou no compromisso do presidente da Câmara em agilizar a apreciação do texto.
O relatório de Jadyel Alencar apresenta restrições mais rigorosas em relação ao que foi aprovado no Senado. Entre as novas diretrizes, estão regras para a verificação de idade e a vinculação de contas. O texto anterior proibia a venda de caixas de recompensas (loot boxes) para crianças e adolescentes, enquanto o novo relatório estabelece regras que garantem transparência nas probabilidades de obtenção de itens e proíbe vantagens competitivas desproporcionais.
Com a urgência do tema, a sociedade civil é chamada a se mobilizar em defesa da proteção de crianças e adolescentes nas redes sociais. Projetos que visam a segurança e o bem-estar dos jovens devem ser apoiados e estimulados, refletindo a importância da união em prol de causas que impactam diretamente o futuro das novas gerações.

O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) reformulou seu modelo de visitas, permitindo acesso direto aos pacientes e introduzindo visitas pet, resultando em mais de 50 visitas na primeira semana. A mudança visa fortalecer vínculos familiares e proporcionar suporte emocional.

A FIGIJ e a NASPAG publicaram artigo que desassocia hímen de virgindade, condenando testes de virgindade e defendendo que a avaliação de abuso deve se basear na história da paciente.

O Tribunal de Contas do Município de São Paulo suspendeu a concorrência da PPP para reformulação do Terminal Parque Dom Pedro II, exigindo resposta da Prefeitura em cinco dias. Irregularidades no edital foram apontadas, e o projeto, que envolve R$ 717 milhões em obras iniciais e até R$ 2,1 bilhões no total, busca revitalizar uma área deteriorada.

Instituto Vencer o Câncer e Grupo Mulheres do Brasil lançam projeto para implementar a Lei 14.886, promovendo vacinação contra HPV nas escolas e combatendo desinformação sobre o câncer de colo de útero.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou a fábrica da Great Wall Motors em Iracemápolis, que gerará até mil empregos e produzirá até 50 mil veículos anualmente, focando em modelos híbridos. A montadora investirá R$ 10 bilhões no Brasil até 2032.

A Prefeitura de São Paulo inaugurou o CEU Papa Francisco e a EMEF Marina Colassanti em Sapopemba, um complexo inovador com capacidade para 7.000 pessoas, focado em educação e segurança. O espaço conta com tecnologia sustentável, como energia solar e captação de água da chuva, além de segurança reforçada com bombeiros civis.