No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Pulmão, a SES-DF enfatiza a prevenção e diagnóstico precoce, destacando a alta letalidade da doença e a importância do rastreamento para fumantes e ex-fumantes.

O câncer de pulmão é uma das principais causas de morte no Brasil, com alta letalidade e diagnóstico frequentemente em estágios avançados. No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Pulmão, celebrado em primeiro de agosto, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) enfatiza a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. A doença é uma das dez mais incidentes na população do Distrito Federal, com taxas de doze casos novos por 100 mil homens e nove por 100 mil mulheres, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Os sinais mais comuns do câncer de pulmão, quando já em fase aguda, incluem tosse persistente, falta de ar, rouquidão, perda de peso inexplicável, fadiga e dor no peito. Segundo Gustavo Ribas, Referência Técnica Distrital em Oncologia da SES-DF, cerca de oitenta e cinco por cento dos casos são diagnosticados em estágios avançados, o que compromete a efetividade do tratamento. A melhor forma de prevenção é não fumar e evitar ambientes com exposição à fumaça.
O rastreamento é uma ferramenta crucial, pois o diagnóstico precoce melhora significativamente as chances de cura. Pessoas com risco elevado, como fumantes e ex-fumantes acima de cinquenta anos, devem ser avaliadas para exames como tomografia de baixa dose. Os principais fatores de risco incluem tabagismo, exposição ao fumo passivo, uso de cigarros eletrônicos, exposição a agentes químicos, histórico familiar de câncer, poluição do ar e doenças pulmonares crônicas.
O uso de cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes, também aumenta o risco de câncer de pulmão e doenças respiratórias. Apesar de parecerem inofensivos, os vapes contêm nicotina e substâncias tóxicas, como formaldeído e metais pesados. Ribas alerta que adolescentes usuários de vapes têm três vezes mais chances de migrar para o cigarro convencional, o que agrava a situação.
A SES-DF oferece mais de oitenta unidades de tratamento de tabagismo em todas as regiões de saúde. Por meio do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, a Secretaria garante atendimento mais rápido e humanizado aos pacientes oncológicos, que são priorizados em uma fila única. Até julho, a iniciativa já beneficiou cento e noventa e oito pacientes, com noventa e cinco iniciando o tratamento nas redes pública e complementar.
O tratamento disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapias-alvo, iniciando após avaliação por um oncologista. A porta de entrada para esse atendimento é a Unidade Básica de Saúde (UBS). Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo ações que garantam acesso a informações e tratamentos para todos os que precisam.

Paciente teve cirurgia no útero cancelada no Hospital Moncorvo Filho devido à falta de alimentação. Nova consulta foi agendada para setembro, evidenciando a crise nos hospitais federais do Rio de Janeiro.

Mais de 163 mil jovens de 10 a 14 anos foram vacinados contra a dengue no Distrito Federal, mas a cobertura ainda é baixa, com 59,7% para a primeira dose e 29,5% para a segunda. A vacina, disponível no SUS, é crucial para combater a doença.

A cifose, curvatura excessiva da coluna, afeta a qualidade de vida de muitos idosos, sendo causada por má postura e osteoporose. Exercícios e hábitos saudáveis podem ajudar na prevenção e manejo dessa condição.

Hospital das Clínicas da USP, referência em pesquisa, iniciou mais de 2.300 protocolos em 2023 e 2024 e planeja um novo centro de pesquisas para 2026, ampliando sua liderança em estudos clínicos.

Intervenções de inteligência artificial (IA) podem aumentar em até 50% as taxas de sucesso na cessação do tabagismo, conforme estudos apresentados em Dublin. Apenas 33% dos países oferecem suporte a fumantes.

Maria, antes Aspen, superou um neuroblastoma de alto risco após tratamento inovador com inibidores de PARP e quimioterapia, resultando em remissão. Pesquisas sobre células T-CAR e mutações genéticas prometem avanços no combate à doença.