O Canomama, equipe de canoagem em dragon boat formada por sobreviventes do câncer de mama, promove reabilitação e apoio emocional. Novas remadoras, como Francinélia Soares e Maria de Souza, encontram força e significado no esporte.
Na superfície do Lago Paranoá, um barco desliza com 22 mulheres remando em sincronia. Elas fazem parte do Canomama, uma equipe de canoagem em dragon boat composta por sobreviventes do câncer de mama. Este projeto não apenas promove a reabilitação física, mas também fortalece laços afetivos e cria uma rede de apoio essencial para essas mulheres que enfrentaram desafios significativos em suas vidas.
A história do Canomama está ligada a um movimento global iniciado pelo médico canadense Donald McKenzie, que, em 1996, desafiou a ideia de que pacientes com câncer de mama deveriam evitar atividades físicas intensas. Seus estudos mostraram que a canoagem, especialmente no formato dragon boat, não só é segura, mas também ajuda na recuperação da mobilidade e no fortalecimento emocional das participantes.
Francinélia Soares, que se juntou ao grupo em 2019, compartilha sua experiência: "Meu pai viu uma reportagem e me incentivou a participar. Aqui, encontrei apoio e um novo significado para a vida." Maria de Souza, diagnosticada em 2023, encontrou no Canomama um espaço seguro para compartilhar suas dores e experiências. "Conversar com quem passou pelo mesmo processo é muito reconfortante", afirma.
Marisa Hozana, que se juntou ao grupo após cirurgias e radioterapia, destaca a importância do acolhimento: "Quando entrei no barco, percebi que não estava sozinha. Existe vida após o câncer." Larissa Lima, presidente do projeto, também encontrou no dragon boat uma nova missão após seu tratamento. "Cada remada é uma vitória e um símbolo de acolhimento", diz.
Os benefícios da canoagem vão além do emocional. Estudos indicam que a prática melhora a mobilidade dos ombros e reduz limitações causadas por cirurgias e radioterapia. Para muitas, o ato de remar representa uma forma de se reconectar com a vida. "Aqui, esquecemos os dias difíceis e encontramos paz", reflete Marisa.
O Canomama integra um movimento global com mais de 150 equipes de sobreviventes do câncer de mama. No Brasil, dezoito equipes seguem as diretrizes do International Breast Cancer Paddler's Commission (IBCPC). A união dessas mulheres é um poderoso antídoto contra o isolamento social. Projetos como esse merecem ser apoiados pela sociedade civil, pois podem transformar a vida de muitas mulheres que buscam recuperação e esperança.
O Brasil avançou cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), alcançando a 84ª posição em 2023, com um IDH de 0.786, destacando a inteligência artificial como potencial motor de desenvolvimento.
Jorge Soares, paciente de 74 anos em tratamento de câncer, teve um momento especial ao receber a visita de sua poodle Mel, destacando a importância do projeto OncoPet no Hospital Regional de Taguatinga. A iniciativa, coordenada pelo psicólogo Fernando Cabral, promove o bem-estar emocional dos pacientes por meio da interação com animais, contribuindo para uma recuperação mais humanizada e rápida.
Conceição Evaristo, linguista e escritora, destacou na Flip a escrita como espaço de libertação para mulheres negras, incentivando novas vozes literárias. Sua fala enfatiza a importância da produção textual como afirmação do corpo feminino em uma sociedade que o marginaliza.
A Audima, fundada por Luiz Pedroza, cresce no mercado de acessibilidade digital, com aumento de 23% no faturamento em 2024 e planos de rebranding e um movimento social B2B para inclusão digital. A empresa, que já atende mais de cinco mil clientes em 11 países, busca conscientizar sobre a importância da acessibilidade, destacando que cerca de 60 milhões de brasileiros são consumidores que necessitam dessas soluções.
Estudo do Instituto Esfera revela que a antecipação do fim da exclusividade de patentes reduziu em média 20% os preços de medicamentos oncológicos, destacando a importância da concorrência para a saúde pública. O Fórum Saúde 2025, realizado em Brasília, contou com a presença de representantes dos Três Poderes, que discutiram a necessidade de regulação inteligente e alinhamento com o interesse público na relação com a indústria farmacêutica.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 15.133/2025, que garante cirurgias reconstrutivas de lábio leporino e fenda palatina pelo SUS, incluindo acompanhamento pós-operatório. A medida visa melhorar a saúde e o desenvolvimento de cerca de 15 crianças que nascem diariamente com essa condição no Brasil.