Em 2024, o Maranhão se destaca com 80% de seus presos trabalhando, superando a meta do Plano Nacional Pena Justa, que visa ressocialização e redução da reincidência. O programa estadual promove dignidade e oportunidades.
O sistema carcerário brasileiro alcançou, em 2024, um novo marco com a maior taxa de presidiários trabalhando. De um total de 670.265 pessoas em regime fechado ou semiaberto, 25,4% — ou 170.415 indivíduos — estão empregados. O Maranhão se destaca, com 80% de seus internos envolvidos em atividades laborais, superando a meta do Plano Nacional Pena Justa, que visa atingir 50% até 2027. O programa é conduzido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O Maranhão, com uma população prisional de 11.743 pessoas, possui 9.376 detentos trabalhando. Em contraste, São Paulo, que abriga 205.984 presos, tem apenas 20,8% de sua população carcerária empregada, com 42.937 detentos em funções laborais. O sucesso do Maranhão se deve à implementação do Plano Estadual de Trabalho e Renda para Pessoas Privadas de Liberdade, que visa a ressocialização e a redução da reincidência.
O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), afirma que "o trabalho é vetor de dignidade e ressocialização". As oficinas prisionais foram ampliadas, oferecendo atividades como marcenaria, serralheria, costura e reciclagem, com remuneração justa e remição da pena conforme os dias trabalhados. Parcerias com entidades também foram firmadas para apoiar a reintegração dos egressos.
A Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís, exemplifica essa transformação. Após investimentos em infraestrutura e segurança, os internos agora produzem blocos, móveis, uniformes e alimentos, além de atuarem em serviços de limpeza urbana em parceria com prefeituras. Essa mudança é significativa, considerando o histórico de violência e rebeliões que marcava a instituição.
Apesar dos avanços, desafios permanecem. A superlotação é um problema crítico, com vagas para apenas 494.379 internos, enquanto mais de 600 mil pessoas estão encarceradas. A falta de infraestrutura dificulta a ampliação do programa de trabalho e renda em outros estados, limitando a capacidade de oferecer ocupação a todos os detentos.
Iniciativas como a do Maranhão devem ser estimuladas e replicadas em todo o Brasil. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem a ressocialização e a dignidade dos detentos, contribuindo para um futuro mais justo e inclusivo para todos.
Neste fim de semana, a Praia de Copacabana sediará a 7ª etapa do Circuito Fairmont de Beach Tennis e a 2ª Copa Rio de Futebol de Praia, reunindo 794 atletas e promovendo inclusão social. O evento de beach tennis contará com 374 competidores, incluindo duplas de destaque, e introduzirá a categoria E para iniciantes. Já a Copa Rio, com 420 participantes, visa transformar vidas através do esporte, especialmente para jovens de comunidades carentes.
O projeto "Pratique Tênis em Pilares" cresce com a participação do padre Diogenes Araújo Soares, promovendo inclusão e acessibilidade ao esporte na Zona Norte do Rio, com mais de 80 alunos adultos. A iniciativa, que visa popularizar o tênis, reúne pessoas de diversas profissões e credos, sem exigência de uniforme ou raquete.
A Universidade de São Paulo (USP) será o primeiro polo da Reagent Collaboration Network (Reclone) no Brasil, focando na produção e distribuição gratuita de biomateriais. A iniciativa, que já atua em mais de 50 países, visa democratizar o acesso a reagentes essenciais para a pesquisa biológica, reduzindo custos e promovendo inovação. O projeto, liderado pela professora Andrea Balan e pelo professor Marko Hyvönen, também incluirá treinamentos para capacitar pesquisadores na produção de enzimas.
O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses celebrou seus 44 anos com uma festa das comunidades locais e um fenômeno inusitado: uma esfera incandescente no céu, possivelmente lixo espacial do satélite Starlink 32563. O evento atraiu a curiosidade da população, que se mobilizou para encontrar vestígios do satélite, enquanto especialistas confirmaram a reentrada de detritos na atmosfera.
O governo de São Paulo lançou o programa SuperAção, que busca tirar 35 mil famílias da pobreza até 2026, oferecendo R$ 150 mensais e atendimento individualizado, sem rivalidade com o Bolsa Família. A secretária de Desenvolvimento Social, Andrezza Rosalém, destacou que o SuperAção complementa iniciativas existentes, enquanto o governador Tarcísio de Freitas enfatizou a importância de um programa que vai além da simples transferência de renda.
A Record TV foi condenada a indenizar o jornalista Arnaldo Duran em R$ 400 mil por demissão considerada discriminatória devido à sua condição de saúde. O TRT-2 destacou que a rescisão foi motivada por estigma.