A primeira escola pública gratuita de forró tradicional da Bahia será inaugurada em Salvador, no dia 14 de julho, pela idealizadora Marizete Nascimento, com aulas práticas para 32 alunos. A iniciativa visa preservar a cultura do forró, oferecendo aulas de sanfona, zabumba, triângulo e pandeiro, com foco na valorização do forró de raiz.
No coração do Pelourinho, um espaço dedicado ao forró tradicional será inaugurado em Salvador. A Casa do Forró, sede da Associação Cultural Asa Branca dos Forrozeiros da Bahia, abrirá suas portas no dia 14 de julho. A idealizadora do projeto, Marizete Nascimento, contadora aposentada de setenta e sete anos, destaca a importância de preservar o forró de raiz, que enfrenta riscos de extinção. “Esse forró de cara com cara, barriga com barriga está ameaçado de desaparecer”, afirma.
A nova escola pública gratuita oferecerá aulas práticas de sanfona, zabumba, triângulo e pandeiro para trinta e dois alunos, divididos em turmas de acordeon e percussão. As aulas, que ocorrerão três vezes por semana, serão ministradas por quatro professores. As vagas da turma inaugural já foram preenchidas, com a maioria dos alunos tendo mais de quarenta anos e algum conhecimento prévio em música.
Embora as aulas sejam gratuitas, a associação incentiva os alunos a se tornarem sócios e contribuírem com uma mensalidade simbólica de R$ 30,00, que ajudará na manutenção do espaço. Marizete menciona que, apesar da contribuição, menos de quinze por cento dos associados pagam, e ela utiliza sua aposentadoria para cobrir os custos. “Aqui não é só um lugar onde tem forró. Aqui é onde se pensa política pública para o forró”, explica.
A criação da escola foi possível graças a uma emenda da deputada estadual Fátima Nunes (PT), que destinou R$ 200 mil para a compra de instrumentos e remuneração dos professores. Marizete, que assumiu a presidência da associação em 2010, tem se dedicado a promover o forró na capital baiana, buscando maior visibilidade para a cultura. “Estamos plantando uma semente. Agora a gente vai formar forrozeiro de verdade”, afirma.
Natural de Quijingue, Marizete cresceu ouvindo forró e se tornou uma militante da cultura a partir dos anos 1980. Ela destaca conquistas como o reconhecimento da associação como utilidade pública e a certificação como Ponto de Cultura. “Foi quando eu entrei que isso começou a andar. Agora estamos colhendo o que plantamos lá atrás”, diz, referindo-se ao trabalho realizado ao longo dos anos.
Iniciativas como a criação da escola de forró são fundamentais para a preservação da cultura popular. O apoio da sociedade civil pode ser decisivo para garantir a continuidade de projetos que valorizam tradições e promovem a inclusão social. A união em torno de causas culturais é essencial para que espaços como a Casa do Forró continuem a existir e a florescer.
Levantamento revela que 62,3% da população não buscou atendimento médico no SUS devido a superlotação e automedicação; 40,5% dos que buscaram não conseguiram atendimento. Dados visam aprimorar políticas de saúde.
O papa Francisco promove a simplicidade na alimentação e a partilha, contrastando com a opulência do Vaticano. Ele instituiu o Dia Mundial dos Pobres, reforçando a importância da solidariedade.
O Hospital de Amor se destacou ao receber a certificação de Acreditação Qmentum International, tornando-se o primeiro serviço de Telessaúde oncológico do SUS a alcançar tal reconhecimento. A cerimônia, realizada em Barretos (SP), contou com a presença de Rubens Covello, CEO da Quality Global Alliance, e reforça o compromisso da instituição com a qualidade e segurança no atendimento. Em 2024, o serviço já realizou mais de 83 mil atendimentos, evitando deslocamentos e reduzindo emissões de carbono.
Estudo com 805 brasileiros de 50 anos revela que a perda auditiva acelera o declínio cognitivo, destacando a urgência de diagnósticos precoces para prevenir demências, como Alzheimer. A pesquisa, liderada por Claudia Suemoto da FM-USP, enfatiza a saúde auditiva como fator de risco modificável.
A Câmara dos Deputados aprovou projeto que impede agressores com medida protetiva de se aproximarem das vítimas, mesmo com consentimento. A proposta, que altera a Lei Maria da Penha, visa reforçar a proteção das mulheres e coibir a violência psicológica. A relatora, deputada Rogéria Santos, destaca que a mudança busca proteger as mulheres em situação de hipervulnerabilidade. O projeto agora aguarda análise no Senado Federal.
A Corrida Tá no Sangue, promovida pelo Grupo Band e a Fundação Hemocentro de Brasília, ocorrerá em 21 de junho, com percursos de 5 km e 10 km, visando incentivar a doação de sangue. As inscrições custam R$ 79,90 e incluem coleta de sangue na entrega dos kits.