Cazuza, ícone do rock brasileiro, continua a impactar a cultura com sua obra, regravações e uma exposição no Rio de Janeiro que atraiu 17 mil visitantes em duas semanas. Sua música e legado permanecem relevantes.

Atualmente, a música "Brasil, mostra a tua cara", de Cazuza, é um dos temas da novela "Vale Tudo", que está em exibição na Rede Globo. Cazuza, nome artístico de Agenor de Miranda Araújo Neto, foi um ícone do rock brasileiro e faleceu em 1990, vítima da Aids. Sua obra continua a ressoar, com regravações e homenagens, além de uma exposição no Rio de Janeiro que atraiu 17 mil visitantes nas duas primeiras semanas.
O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) contabiliza 253 obras de Cazuza e 332 gravações. A exposição "Cazuza Exagerado" é a maior dedicada ao artista e destaca sua relevância contínua na música brasileira. Horácio Brandão, relações públicas e idealizador da mostra, afirma que Cazuza permanece relevante, sendo lembrado por artistas de diversas gerações que continuam a gravar suas canções.
Nascido em 1958 no Rio de Janeiro, Cazuza ganhou notoriedade como vocalista da banda Barão Vermelho, onde atuou de 1981 a 1985, antes de seguir carreira solo. O pesquisador Rafael Julião destaca que Cazuza fez a crônica de um tempo marcado pela contracultura e pela frustração de uma geração. Sua música aborda questões humanas e atemporais, refletindo a liberdade e as contradições da vida.
Embora tenha vivido sua bissexualidade de forma aberta, Cazuza não se posicionou explicitamente em relação à causa LGBT, o que gera críticas de ativistas. Luiz Mott, antropólogo e fundador do Grupo Gay da Bahia, considera que ele não apoiou a militância. No entanto, Gisele Jordão, especialista em projetos culturais, argumenta que sua postura pública teve um impacto significativo, especialmente em relação à conscientização sobre a Aids.
Cazuza foi um dos primeiros artistas a falar abertamente sobre sua condição de soropositivo, o que teve um impacto massivo na sociedade. Em 1989, ele foi capa da revista Veja, abordando o estigma da doença. Beto de Jesus, ativista LGBT, ressalta a coragem de Cazuza em expor sua realidade, contribuindo para a desmistificação da Aids e promovendo a conscientização sobre a doença.
Desde 1990, os pais de Cazuza mantêm a ONG Sociedade Viva Cazuza, que apoia crianças e jovens soropositivos. A continuidade do legado do artista é um convite à sociedade civil para apoiar iniciativas que promovam a saúde e a inclusão. A união em torno de causas sociais pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam desafios semelhantes.

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) participou da abertura do 29º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes, abordando o aumento alarmante de casos da doença e a necessidade de ações efetivas. O evento, que contou com a presença de mais de 40 instituições de saúde, destacou a urgência em combater a obesidade e melhorar o acesso ao diagnóstico e tratamento, com projeções que indicam que o número de brasileiros com diabetes tipo 2 pode saltar de 16 milhões para 24 milhões até 2050.

Um estudo de caso na Itália revelou que um paciente obeso e dependente de cocaína apresentou redução significativa no desejo pela droga após tratamento com semaglutida, além de perda de peso. O médico Vincenzo Maria Romeo, da Universidade de Palermo, observou que, após doze semanas de tratamento, o paciente perdeu cerca de 12% do peso corporal e relatou uma diminuição de 59% na compulsão pela substância. Os pesquisadores sugerem que análogos do GLP-1 podem ser explorados em futuras pesquisas para o tratamento de dependências químicas.

Despesas do Ministério da Saúde com medicamentos por ordens judiciais atingem R$ 2,73 bilhões em 2024, com preocupações sobre novos tratamentos, como o Elevidys, e a judicialização crescente. O governo busca alternativas para controlar gastos, mas enfrenta desafios com a judicialização e a necessidade de acesso a terapias caras e experimentais.

A obesidade é uma doença crônica complexa, associada a riscos elevados de transtornos mentais, conforme discutido no Congresso Brasileiro de Psiquiatria. Especialistas debatem sua classificação como doença psiquiátrica.

A Abeso lançou diretriz inovadora com 35 recomendações para o tratamento farmacológico da obesidade, priorizando a perda de 10% do peso e a individualização do tratamento. A nova abordagem visa promover saúde e qualidade de vida.

A arquiteta e urbanista Tássia Garcia Pires de Oliveira superou a retocolite ulcerativa após três anos de tratamentos e agora compartilha sua experiência para ajudar outros pacientes. Sua jornada inclui desafios físicos e emocionais, mas a remissão alcançada em dezembro de 2024 a motivou a se tornar uma referência de apoio.