Célia Leão, ex-deputada e defensora dos direitos das pessoas com deficiência, foi impedida de embarcar em voo da GOL por causa de sua almofada ortopédica, gerando protestos e atrasos. Após ser retirada do avião em Buenos Aires, Célia e seu marido conseguiram autorização para usar a almofada, mas chegaram a Guarulhos mais de 28 horas depois do previsto. Ela denunciou a situação como inaceitável para pessoas com deficiência.
Nesta quinta-feira, 1 de maio, Célia Leão, ex-deputada estadual de São Paulo e secretária municipal de Assistência Social de Valinhos, enfrentou um incidente ao tentar embarcar em um voo da GOL de Buenos Aires para Guarulhos. A companhia aérea impediu sua permanência no voo devido à sua almofada ortopédica, essencial para seu conforto como cadeirante. Apesar de ter utilizado a mesma almofada no voo de ida, a GOL alegou questões de segurança para justificar a decisão.
Célia já estava sentada no avião quando os funcionários solicitaram que ela removesse a almofada, resultando em um atraso de quarenta minutos na decolagem. Ela e seu marido foram obrigados a deixar o voo, enquanto sua filha seguiu viagem sozinha por motivos profissionais. Célia tentou argumentar que a almofada havia sido aprovada no voo anterior, mas não obteve sucesso imediato.
Após ser retirada do avião, Célia gravou um vídeo explicando a situação, onde destacou a importância da almofada para sua mobilidade e conforto. "Eu não posso colocar o bumbum em cima do assento, porque me machuca", afirmou. A ex-deputada expressou sua indignação com a situação, ressaltando que não se tratava apenas de seu caso, mas de uma questão que afeta milhares de pessoas com deficiência.
Após a remoção do voo, Célia e seu marido foram acomodados em um hotel, com as despesas cobertas pela GOL. Durante a estadia, eles trocaram e-mails com a companhia aérea, contando com o apoio de uma médica e um advogado, para conseguir a autorização para o uso da almofada. A permissão foi finalmente concedida na sexta-feira, 2 de maio.
Com a autorização em mãos, Célia e seu marido embarcaram novamente, com previsão de chegada em Guarulhos às 21h, mais de 28 horas após o horário original. Célia enfatizou que a situação é inaceitável e que os direitos das pessoas com deficiência devem ser respeitados, tanto no Brasil quanto na Argentina.
Esse episódio ressalta a necessidade de maior conscientização e respeito aos direitos das pessoas com deficiência. A união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que situações como essa não se repitam, promovendo a inclusão e o respeito às necessidades de todos. Projetos que visem apoiar causas relacionadas à acessibilidade e direitos humanos são essenciais para transformar essa realidade.
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