Censo Demográfico 2022 revela que 38% da população quilombola reside em áreas urbanas, enfrentando graves problemas de saneamento e educação, com taxas de analfabetismo superiores à média nacional.
Dados do Censo Demográfico 2022 revelam que a população quilombola no Brasil, composta por aproximadamente 1,3 milhão de pessoas, enfrenta desafios significativos. Embora seis em cada dez quilombolas ainda residam em áreas rurais, a presença urbana desse grupo aumentou, com 38% vivendo em cidades. Essa mudança reflete transformações no modo de vida e o avanço das áreas urbanas sobre suas comunidades, trazendo à tona questões de acesso a serviços básicos e educação.
Os dados mostram que os quilombolas urbanos enfrentam condições precárias em relação ao abastecimento de água e saneamento. A pesquisa indica que 43,5% dos quilombolas em áreas rurais não têm acesso a água encanada, enquanto essa taxa é de 9,2% nas áreas urbanas. Comparativamente, a população geral do Brasil apresenta uma taxa de apenas 2,7% de moradores sem abastecimento adequado, evidenciando a disparidade enfrentada por esse grupo.
Além disso, as taxas de analfabetismo entre os quilombolas são alarmantes. Enquanto a média nacional é de 7%, a taxa entre os quilombolas chega a 19%, subindo para 22% nas áreas rurais. Nos centros urbanos, a taxa de analfabetismo é de 13,3%, com um aumento significativo entre aqueles que vivem em territórios reconhecidos. Esses dados ressaltam a necessidade urgente de políticas públicas direcionadas a essa população.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destaca que a situação dos quilombolas varia conforme a região do país. O Centro-Oeste apresenta a maior proporção de quilombolas em áreas urbanas, com 68%, enquanto o Nordeste concentra a maioria em áreas rurais, com 65%. O Distrito Federal tem a maior taxa de quilombolas urbanos, com 95%, contrastando com o Piauí, onde 88% vivem no campo.
As diferenças na razão de sexo também são notáveis. A razão de homens para mulheres entre os quilombolas é de 100,8 no total, mas cai para 92,6 nas áreas urbanas. Isso indica uma mudança demográfica que pode impactar a estrutura social e econômica dessas comunidades. A população quilombola rural é mais jovem, enquanto a urbana apresenta um envelhecimento, refletindo padrões migratórios em busca de melhores condições de vida.
Esses dados do Censo 2022 evidenciam a necessidade de ações concretas para melhorar a qualidade de vida das comunidades quilombolas. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a inclusão e o fortalecimento dessas populações. Projetos que promovam a educação e o acesso a serviços básicos são essenciais para garantir um futuro mais justo e igualitário para todos.
O Grupo L’Oréal lançou o Código de Defesa e Inclusão do Consumidor Negro, com dez normas antirracistas, apresentado por Lázaro Ramos, para transformar o varejo e combater o racismo. A iniciativa visa promover um mercado mais justo, abordando práticas discriminatórias e capacitando funcionários.
A Maratona Brasília 2025 foi um evento de superação e celebração da vida, reunindo corredores de diversas idades e histórias inspiradoras. Entre os destaques, estavam Cristyano Martins e João Vitor Silveira, que mostraram que a corrida é mais que competição, mas um símbolo de amizade e determinação. Idosos como Sandoval Rocha, de setenta e um anos, também brilharam, provando que a disposição não tem idade. A maratona atraiu participantes de várias cidades, reforçando a importância da prática esportiva para a saúde e bem-estar.
Biblioteca comunitária no Parque Ecológico Olhos D’Água, em Brasília, promove conhecimento e interação social, atraindo frequentadores como a nutricionista Nadir Naupe e o jornalista Jack Ball. O espaço, que funciona por meio de doações e voluntariado, oferece uma diversidade de livros e é um ponto de encontro para a comunidade.
Elizabeth e Joshua Evans, ao receberem o diagnóstico de Trissomia 18 de seu filho, decidiram celebrar sua vida em vez de se prepararem para a perda, criando memórias significativas durante a gestação.
O Ministério da Saúde participou de ações do Programa Cidadania Marajó, promovendo saúde e cidadania no arquipélago do Pará. A iniciativa inclui a instalação de unidade Salta-Z, novos Caps e adesão ao Programa Saúde na Escola.
Bárbara Hellen, atleta de karatê, busca apoio financeiro para competições internacionais. A atleta, que começou sua trajetória em um projeto social, já conquistou diversas medalhas e arrecadou R$ 25 mil em sua campanha no Vakinha. Em 2025, ela competirá em novos desafios em países como Chipre, China, Egito, México e Marrocos.