A Classificação Internacional de Doenças (CID-11) será adotada no Brasil até janeiro de 2027, trazendo 17 mil códigos e novos capítulos sobre transtornos do sono e Medicina Tradicional. A implementação, coordenada pelo Ministério da Saúde, visa melhorar a gestão dos serviços de saúde e a qualidade de vida da população.
Gestores, profissionais de saúde e pacientes já se depararam com a sigla CID, que se refere à Classificação Internacional de Doenças. Criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), essa ferramenta tem evoluído ao longo de 150 anos e chega à sua 11ª versão, com previsão de adoção no Brasil até janeiro de 2027. A nova versão, CID-11, promete revolucionar a forma como as condições de saúde são registradas e agrupadas, com um total de 17 mil códigos, incluindo novos capítulos sobre transtornos do sono e Medicina Tradicional.
A CID-11 não se limita a estudos epidemiológicos ou atestados médicos, mas visa impactar a gestão dos serviços de saúde de forma ampla. Silvia von Tiesenhausen de Sousa-Carmo, médica cardiologista e consultora técnica no Ministério da Saúde, destaca que a nova classificação é um avanço civilizacional, pois incorpora o conhecimento atual sobre saúde e amplia seus usos. A CID-11 contém categorias para doenças, transtornos, condições e muito mais, facilitando o trabalho dos profissionais de saúde.
Entre as principais inovações, a CID-11 apresenta quatro novos capítulos e reorganiza os existentes. Os transtornos do sono e as condições relacionadas à Medicina Tradicional agora têm capítulos próprios. Além disso, a inclusão de uma seção sobre funcionalidade permite uma melhor quantificação de déficits cognitivos e outros aspectos da saúde. O aumento de dois mil para 17 mil códigos visa proporcionar uma descrição mais precisa das condições de saúde.
A CID-11 também reflete uma evolução conceitual, enfatizando a qualidade de vida. A ideia não é apenas viver mais, mas viver bem, considerando o impacto social das condições de saúde. A inclusão da funcionalidade na CID representa um passo importante para garantir que pessoas com mobilidade reduzida ou outras limitações possam ter uma vida digna e plena. A nova classificação busca não vitimizar os indivíduos, mas sim reconhecer as necessidades específicas de cada um.
O processo de implementação da CID-11 no Brasil é coordenado pelo Ministério da Saúde, que trabalha na adaptação de sistemas de informação e capacitação de profissionais. A colaboração entre países membros da OMS é essencial para a atualização da CID, permitindo que todos possam participar do processo de revisão e sugestão de mudanças. Essa rede de colaboração garante que a voz do Brasil tenha o mesmo peso que a de outros países nas discussões sobre a classificação.
Com a CID-11, a comunicação entre profissionais de saúde e gestores se torna mais eficiente, permitindo um melhor entendimento das condições de saúde em nível global. A implementação dessa nova classificação pode abrir portas para melhorias significativas na saúde pública. Projetos que visem apoiar a inclusão e a dignidade das pessoas com condições de saúde devem ser incentivados pela sociedade civil, promovendo um ambiente mais justo e acessível para todos.
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