A cifose, curvatura excessiva da coluna, afeta a qualidade de vida de muitos idosos, sendo causada por má postura e osteoporose. Exercícios e hábitos saudáveis podem ajudar na prevenção e manejo dessa condição.

Com o avanço da idade, é comum observar mudanças na postura, como ombros curvados e cabeça inclinada para frente. Essas alterações, frequentemente associadas a adultos mais velhos, podem levar a condições como a cifose, caracterizada por uma curvatura excessiva da coluna vertebral. Quando essa curvatura ultrapassa 40 graus, é chamada de hipercifose, podendo resultar em dor, redução da mobilidade e diminuição da qualidade de vida.
A má postura é uma das principais causas da cifose, especialmente em jovens que passam longos períodos curvados sobre mesas ou olhando para dispositivos móveis. Essa condição, conhecida como cifose postural, pode ser revertida com exercícios e conscientização sobre a postura. Já em adultos mais velhos, a cifose relacionada à idade geralmente resulta do desgaste da coluna, muitas vezes devido à osteoporose, que fragiliza os ossos.
Os sinais de hipercifose incluem a incapacidade de manter a coluna ereta, dor nas costas e perda de altura significativa. Outras causas de curvatura nas costas incluem a cifose de Scheuermann, que se desenvolve na adolescência, e a cifose congênita, que é uma condição rara presente desde o nascimento. Além disso, a escoliose e a lordose também podem contribuir para problemas posturais.
É fundamental consultar um médico ao notar alterações na postura, dores persistentes ou perda de altura. Fraturas vertebrais, que podem ocorrer sem lesões visíveis, são comuns em adultos mais velhos e frequentemente não são diagnosticadas. Recomenda-se a realização de exames de imagem, como raio X, para avaliar a saúde da coluna em casos de cifose e perda de altura.
Para prevenir a curvatura da coluna, é importante manter os ossos fortes e os músculos ativos. Isso inclui realizar exercícios de resistência, manter uma dieta rica em proteínas, cálcio e vitamina D, além de evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. A atenção à postura durante atividades diárias também é essencial para reduzir a tensão na coluna.
Exercícios que fortalecem a parte superior das costas e melhoram a mobilidade do tórax são recomendados. Atividades como caminhada, corrida e treinamento de resistência podem ajudar a manter a saúde óssea. Se a curvatura for causada por má postura, a reversão é possível. No entanto, alterações estruturais exigem tratamento para aliviar a dor e melhorar a função. A união da sociedade pode ser crucial para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar, especialmente para aqueles que enfrentam desafios relacionados à postura e à mobilidade.

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) firmaram um acordo para criar um substituto ósseo com nanotecnologia, visando acelerar a recuperação de pacientes com perda óssea grave. Essa parceria une a experiência clínica do INTO à expertise do CBPF, prometendo reduzir o tempo de recuperação de mais de um ano para três a quatro meses, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Saúde distribuirá 10 mil combos de equipamentos para Unidades Básicas de Saúde (UBS) no Brasil. A consulta pública, aberta até 2 de junho, visa aprimorar especificações e logística. A iniciativa, segundo a secretária de Atenção Primária à Saúde, Ana Luiza Caldas, fortalecerá o SUS e melhorará a qualidade do atendimento, com foco em vacinação e redução da mortalidade materna.

O aplicativo Equidyn, desenvolvido por Paola Janeiro Valenciano, avalia o equilíbrio em idosos utilizando a acelerometria do smartphone, mostrando eficácia e acessibilidade na coleta de dados. A pesquisa revelou controle postural simétrico entre os participantes, destacando a importância da tecnologia na saúde.

O Brasil enfrenta uma inversão na pirâmide etária, com idosos representando 15,8% da população, e a previsão é que em 20 anos esse número chegue a 28%. A saúde e qualidade de vida na terceira idade são cruciais.

Cerca de 40% a 70% dos idosos que já caíram desenvolvem ptofobia, um medo intenso de cair, que limita suas atividades e aumenta o risco de novas quedas, exigindo atenção médica e intervenções adequadas.

Estudo de 22 anos com 82 mil mulheres revela que o consumo elevado de carne vermelha aumenta em 56% o risco de endometriose, destacando a importância da dieta na prevenção da doença. A pesquisa, publicada no Journal of Obstetrics & Gynecology, reforça a necessidade de hábitos alimentares saudáveis para a saúde feminina.