Cinco pinguins foram encontrados mortos nas praias do Rio de Janeiro, enquanto o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos do ISBIO oferece tratamento intensivo para os que sobrevivem à migração da Patagônia.

Na terça-feira, cinco pinguins foram encontrados mortos nas praias do Rio de Janeiro. A migração dessas aves da Patagônia Argentina para o litoral carioca é comum durante o inverno, quando buscam águas mais quentes. No entanto, a longa viagem pode resultar em cansaço e problemas de saúde para os animais.
O Centro de Reabilitação de Animais Marinhos do Instituto Brasileiro de Oceanografia (ISBIO), da Universidade Santa Úrsula, está preparado para receber pinguins debilitados. O centro oferece um tratamento intensivo, semelhante a uma UTI, onde os animais são mantidos em um ambiente aquecido e monitorados por uma equipe de veterinários.
Bruno Meurer, biólogo e coordenador do centro, explica que os pinguins frequentemente chegam hipotérmicos e com problemas respiratórios. "Eles perdem a camada de gordura durante a migração, e essa UTI ajuda a regular a temperatura e a taxa de oxigênio deles", afirma. Após a estabilização, os pinguins são transferidos para um "berçário" onde recebem alimentação adequada para se fortalecerem.
Quando os pinguins chegam muito fracos, a alimentação é feita com papinha de sardinha administrada por seringas. A equipe do centro realiza avaliações imediatas, pois muitos animais não conseguem se alimentar sozinhos. A soltura dos pinguins ocorre em grupo, quando de cinco a dez animais estão recuperados, já que o retorno ao mar também apresenta desafios.
Mariana Cadena, médica veterinária, alerta que, ao encontrar um pinguim na praia, as pessoas não devem tocar no animal. "Um pinguim saudável pode machucar, pois o bico é muito forte. Aprecie à distância", orienta. Caso alguém aviste um animal debilitado, é recomendado entrar em contato com o Corpo de Bombeiros, Patrulha Ambiental ou Prefeitura para que o resgate seja realizado por profissionais.
Essa situação evidencia a importância de iniciativas que promovam a recuperação de animais marinhos. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando projetos que garantam a saúde e a preservação dessas aves tão especiais. Juntos, podemos contribuir para que mais pinguins recebam o cuidado necessário e tenham a chance de retornar ao seu habitat natural.

Filhote de tamanduá-mirim, Paçoca, encanta visitantes do Zoológico de Brasília. O nascimento reforça o compromisso com a conservação e educação ambiental, atraindo mais público ao local.

A 5ª edição da Feira Pet ocorre até hoje, 16 de abril, no Anexo do Palácio do Buriti, com mais de 20 animais para adoção responsável. A iniciativa, promovida pela Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), visa incentivar o acolhimento consciente de cães e gatos. Além da adoção, o evento aceita doações de ração para instituições que cuidam dos animais. A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, destaca que adotar um pet é um ato de amor.

Um homem de 30 anos foi preso em flagrante por maus-tratos a um pitbull em Ceilândia, após denúncia anônima. O cão, resgatado em estado crítico, recebe tratamento veterinário. A ação destaca a luta contra a violência animal no DF.

Bombeiros de Valinhos quebram parede para resgatar gato preso em cano. O tutor, ao ouvir os miados, acionou o resgate e o animal foi devolvido sem ferimentos.

Filhote de tamanduá-mirim do Zoológico de Brasília é batizado de Paçoca após votação com mais de cinco mil participantes. Nome simboliza o engajamento do público na conservação ambiental.

Um labrador faleceu em São Paulo após ingerir sagu-de-jardim, uma planta altamente tóxica. O caso destaca os riscos de outras dez plantas comuns que podem afetar a saúde dos pets.