Cine Brasília, o último cinema de rua da capital federal, tem atraído público com programação equilibrada entre filmes independentes e comerciais. Reformas visam modernizar o espaço e preservar sua arquitetura.
O Cine Brasília, o último cinema de rua da capital federal e o maior do país nesse formato, foi reformado e reinaugurado em 2022. Desde então, a única sala de projeção, com mais de 600 poltronas, tem atraído um público crescente. A gestão atual é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Cultura do Distrito Federal e a organização Box Cultural, que visa modernizar as instalações e reposicionar o cinema como um importante espaço cultural.
A diretora-geral do cinema, Sara Rocha, atribui o sucesso à programação diversificada, que equilibra 50% de filmes independentes e 50% de produções comerciais. O principal desafio, segundo Rocha, é agradar a todos os públicos. O Cine Brasília, conhecido por sua história no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, busca também atrair um público mais amplo, oferecendo sessões especiais que incluem cinema negro, LGBTQIA+ e produções de pessoas com deficiência.
Desde a nova gestão, o Cine Brasília passou por melhorias estruturais significativas. O teto da sala foi impermeabilizado, um projetor moderno foi instalado e uma nova tela foi colocada. Além disso, um projeto para a troca das poltronas e do carpete está em andamento, com previsão de conclusão para fevereiro de 2024. Sara Rocha destaca que a fase final do projeto executivo e técnico está em andamento, com uma perspectiva otimista para a execução das mudanças.
O secretário de Cultura do Distrito Federal, Cláudio Abrantes, enfatiza que as reformas visam garantir o conforto do público, respeitando ao mesmo tempo as características tombadas do prédio. Ele ressalta que a arquitetura do Cine Brasília é um marco do modernismo brasileiro e que sua preservação é fundamental para que o cinema continue a ser um ícone da cultura nacional.
O Cine Brasília não é apenas um espaço de exibição de filmes, mas também um local de encontro e celebração da cultura. Com uma programação que busca atender a diferentes interesses, o cinema se posiciona como um ponto de referência para a comunidade. A gestão atual tem se mostrado eficaz em atrair um público diversificado, refletindo a importância do cinema na vida cultural da capital.
Nessa trajetória de revitalização, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas culturais. Projetos que promovem a diversidade e a inclusão no cinema merecem ser incentivados, e a mobilização da comunidade pode fazer a diferença na continuidade dessas ações. Juntos, podemos fortalecer o Cine Brasília e garantir que ele continue a ser um espaço vibrante de cultura e arte.
Inscrições abertas para o projeto Eu Sou Músico em São Sebastião. Jovens a partir de 16 anos podem se inscrever até 10 de maio para formação musical. O projeto, idealizado por Sherwin Morris e apoiado pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal, oferece dez vagas, incluindo duas para pessoas com deficiência. As audições ocorrerão em maio e as aulas começam em junho, com foco em técnica vocal e composição, além de mentorias e ajuda de custo. Ao final, um show gratuito apresentará as músicas autorais dos participantes.
A sexta edição do Festival Agô de Música e Ancestralidade ocorrerá de 24 a 27 de abril na Caixa Cultural Brasília, destacando a cultura indígena e africana com shows e rodas de conversa. Artistas como Cátia de França e Sérgio Pererê se apresentarão, promovendo diálogos sobre a música e as tradições dos povos originários. Ingressos a partir de R$ 15 estarão disponíveis a partir de 17 de abril.
Leandro de Souza, bailarino e coreógrafo, apresenta "Eles Fazem Dança Contemporânea" na Mostra Paralela do Festival de Avignon, abordando racismo e a representação do corpo negro na dança. A obra, que questiona a percepção do corpo negro, destaca a intersecção entre dança e artes plásticas, promovendo uma reflexão profunda sobre identidade e expressão.
Netflix investe R$ 5 milhões na reforma da Sala Oscarito da Cinemateca Brasileira, em parceria com o BNDES, totalizando R$ 15 milhões. A revitalização visa modernizar a infraestrutura e preservar a memória audiovisual.
A CineOP celebrou 20 anos com uma nova mostra competitiva de filmes contemporâneos baseados em arquivos, destacando "Paraíso", de Ana Rieper, como vencedora. O festival promoveu a preservação do cinema brasileiro e anunciou um curso de cinema focado em restauro na Universidade Federal de Ouro Preto.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) oferece cursos gratuitos de iniciação e montagem teatral, com inscrições abertas até 18 de abril. As aulas ocorrem de abril a agosto, sem necessidade de experiência prévia.