Cine OP, festival de Ouro Preto, celebra sua 20ª edição destacando o cinema nacional e a importância do streaming. Raquel Hallak ressalta a preservação e o impacto de filmes como "Ainda estou aqui" e "Marte 1".
O Cine OP, festival de cinema de Ouro Preto (MG), chega à sua 20ª edição, encerrando suas atividades nesta segunda-feira, 30 de junho. O evento, que discute memória e preservação no audiovisual, é coordenado por Raquel Hallak, que lidera a Universo Produção desde mil novecentos e noventa e quatro. A mostra se destaca por levar exibições, shows gratuitos e debates para as ruas históricas da cidade, promovendo um ambiente de celebração e reflexão sobre o cinema brasileiro.
Desde sua fundação em dois mil e seis, o festival tem como objetivo tratar o cinema como patrimônio cultural, especialmente em uma cidade reconhecida como Patrimônio da Humanidade. Hallak ressalta que, na época, o Brasil carecia de um banco de dados sobre filmes produzidos, suas cópias e direitos autorais. O Cine OP nasceu da necessidade de garantir acesso ao cinema, enfatizando que preservar é mais do que proteger; é também oferecer acesso ao público.
A coordenadora destaca que o cinema reflete a realidade do país, e o que se vê nas telas hoje é um espelho das inquietações sociais e políticas atuais. Para Hallak, o cinema é um ato político essencial, que deve ser valorizado e discutido em sua relação com a sociedade. O festival também promove o Brasil CineMundi, um encontro internacional de coprodução que visa conectar projetos brasileiros com a indústria cinematográfica global.
Entre os filmes em destaque, "Marte 1" e "Ainda estou aqui" têm se destacado na cena atual. "Marte 1", produzido com um orçamento de R$ 1,5 milhão, foi um dos projetos contemplados por edital da Agência Nacional do Cinema (Ancine) voltado para a cota negra. Já "Ainda estou aqui" conquistou o público e a crítica, gerando um impacto significativo nas redes sociais e além, mostrando a força do cinema independente.
Hallak também menciona a importância do streaming como aliado do cinema. Ela defende que as plataformas digitais podem ampliar o alcance das produções brasileiras, mas é necessário regulamentar esse setor para garantir que o cinema nacional seja devidamente valorizado. A coordenadora enfatiza a necessidade de conhecer os números de exibição e arrecadação para fundamentar políticas públicas que beneficiem a indústria cinematográfica.
O Cine OP se reafirma como um espaço vital para a discussão sobre o cinema e sua preservação. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos culturais e sociais, garantindo que a memória e a história do cinema brasileiro continuem a ser valorizadas e acessíveis a todos. É essencial que iniciativas como essa sejam estimuladas e apoiadas por todos nós.
Neste sábado, o Instituto Aupaba inicia um projeto de turismo regenerativo nas favelas cariocas, com workshops gratuitos e cursos de qualificação para moradores, visando melhorar a experiência turística e a capacitação local. O evento acontece no Morro da Babilônia e inclui a participação da chef Regina Tchelly. O projeto, que se estende até setembro, abrange várias comunidades e oferece formação em áreas como gastronomia e economia circular. Além disso, os participantes poderão visitar pontos turísticos do Rio ao final do curso.
Sam Porto, primeiro homem trans a desfilar no São Paulo Fashion Week, expressa descontentamento com a estagnação da representação trans na moda e o aumento da violência contra homens trans. A luta por visibilidade e oportunidades continua.
Funcionária da Caixa Econômica Federal teve autorização para reduzir jornada de trabalho em 25% para cuidar de filhos autistas. Decisão destaca a proteção dos direitos das pessoas com deficiência. A Caixa deve cumprir a nova jornada em até oito dias, sob pena de multa diária de R$ 300.
Fabi Alvim, medalhista olímpica, relembra sua trajetória no Intercolegial, que começa em 1992, e destaca a importância da competição na formação de jovens atletas. O projeto Intersolidário inicia em 18 de novembro.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, finaliza a segunda fase do Caminho das Águas em Timbaúba dos Batistas, com a entrega do Açude do Riacho da Volta e novos sistemas de abastecimento. O açude, com capacidade de 925 mil m³, é o primeiro da cidade e beneficiará 147 famílias, além de fornecer água para mais de 2.400 moradores. A licitação para uma nova adutora e a entrega de sistemas de dessalinização também foram anunciadas, visando garantir água potável para mais de 4 mil pessoas.