Neste sábado, 26 de abril, Claudia Jordão lança "Elas, meninas", um livro que reúne relatos de mais de 50 mulheres sobre violência sexual, com bate-papo na Livraria Alpharrabio. A obra visa dar voz a experiências dolorosas e promover a reflexão sobre o tema.
Neste sábado, 26 de abril, a autora e dramaturga Claudia Jordão lançará o livro “Elas, meninas” na Livraria Alpharrabio, em Santo André, a partir das 11h. A obra reúne relatos de mais de cinquenta mulheres sobre experiências de violência sexual. O evento contará com um bate-papo entre a autora e algumas participantes, promovendo um espaço de diálogo e reflexão sobre o tema.
O livro “Elas, meninas” é resultado de uma pesquisa realizada por Claudia Jordão em suas redes sociais, onde buscou abrir um canal de comunicação com mulheres que vivenciaram abusos sexuais na infância. Aproximadamente 150 respostas foram coletadas, revelando histórias impactantes, das quais mais de oitenta foram compartilhadas. Algumas dessas narrativas foram incorporadas ao capítulo “Elas” do seu livro anterior, “Eu Tu Elas”, lançado em 2023.
A nova publicação é composta por contos que literariamente organizam as histórias de diversas mulheres, abordando situações e agressores em comum. Claudia Jordão se propôs a transformar essas experiências subjetivas em relatos universais, uma vez que a violência sexual na infância é uma realidade que afeta muitas mulheres. A obra não se limita a entreter, mas busca recontar experiências difíceis, mapeando cenários e personagens.
A professora Claudia Chigres, do curso de Formação de Escritores da PUC Rio, assina a orelha do livro e destaca que “Elas, meninas” é um projeto que visa recontar o que muitas desejam esquecer. Jarid Arraes, autora de “Corpo Desfeito”, também elogiou a obra, ressaltando o equilíbrio entre força e delicadeza na abordagem do tema, que pode tocar e acolher leitores que se identificam com as histórias.
Com esta publicação, Claudia Jordão se consolida como uma voz importante na literatura contemporânea, ao lado de suas obras anteriores, “Mulheres que me habitam” e “Eu Tu Elas”. O projeto gráfico de “Elas, meninas” foi desenvolvido por Isabela A. Teles Veras, do Estúdio Fabricando Ideias, e a realização é da Alpharrabio Edições, contemplada pela Lei Paulo Gustavo de São Bernardo do Campo.
Eventos como o lançamento de “Elas, meninas” são fundamentais para dar visibilidade a questões sociais urgentes. A união da sociedade civil pode ser uma força poderosa para apoiar iniciativas que promovem a conscientização e o acolhimento de vítimas de violência. É essencial que continuemos a incentivar projetos que busquem transformar essas histórias em ações concretas de apoio e solidariedade.
Rebeca Andrade, maior medalhista olímpica do Brasil, recebeu o Prêmio Laureus como Retorno do Ano, destacando a importância da psicóloga Aline Wolff em sua superação de lesões e desafios mentais. Tite também anunciou pausa na carreira por saúde mental.
A 2ª edição do Prêmio cRio ESPM de Economia Criativa foi lançada, com inscrições até 6 de julho. A iniciativa, da Fundação Roberto Marinho e da ESPM, visa reconhecer projetos que impactem o Rio de Janeiro. Serão três categorias, incluindo uma nova sobre Ambiente e Clima, com prêmios de R$ 5 mil. Os vencedores serão anunciados em novembro, destacando a importância da economia criativa para o desenvolvimento sustentável da região.
O programa Agora Tem Especialistas visa expandir atendimentos no SUS com parcerias da rede privada, disponibilizando R$ 2 bilhões anuais para reduzir filas de espera e aumentar cirurgias em regiões remotas.
Flavia Aranha, estilista brasileira, celebra 16 anos de sua marca com uma nova coleção em parceria com o velejador Amyr Klink e um programa de retingimento de roupas usadas, promovendo moda sustentável.
Cerca de 80% das mulheres autistas recebem diagnóstico apenas na vida adulta, devido a características frequentemente ignoradas. Reconhecer sinais como sensação de diferença e necessidade de rotina é crucial para inclusão.
Luana Piovani, em entrevista ao Fantástico, afirmou que prefere a solidão a um casamento solitário, abordou a maternidade e a depressão materna, e reafirmou sua coragem diante de polêmicas. A atriz destacou a importância de discutir temas difíceis e sua luta pelos direitos das mulheres e crianças.