O CNPEM desenvolve o primeiro protótipo brasileiro de ressonância magnética, com investimento de R$ 8 milhões, para atender a demanda do SUS em regiões remotas. A iniciativa visa melhorar o acesso a exames de imagem.
O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) está desenvolvendo o primeiro protótipo brasileiro de ressonância magnética, com um investimento inicial de mais de R$ 8 milhões. O projeto, apoiado pelo Ministério da Saúde através do Programa de Desenvolvimento e Inovação Local (PDIL), visa atender à demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) por exames de imagem em regiões remotas do Brasil. O novo equipamento será compacto e voltado para exames de extremidades, como mãos e joelhos.
James Citadini, Diretor de Tecnologia do CNPEM e coordenador do projeto, destaca que a iniciativa busca suprir a necessidade de acesso a exames de imagem em locais onde os pacientes precisam viajar longas distâncias. Além disso, o equipamento foi projetado para ser mais acessível, eliminando a necessidade de tecnologias supercondutoras e hélio líquido, o que reduz os custos de manutenção.
A experiência do CNPEM no desenvolvimento de aceleradores de partículas, como o Sirius, um dos mais avançados do mundo, será aplicada neste novo projeto. Citadini afirma que a intenção é utilizar as competências adquiridas no projeto do acelerador para impactar positivamente a saúde da população brasileira, criando soluções que atendam às necessidades locais.
Além da ressonância magnética, o CNPEM também submeteu um projeto para um acelerador de prótons nacional, que visa a produção de radioisótopos utilizados em exames de detecção precoce de doenças, especialmente câncer. Atualmente, o Brasil depende da importação desses insumos, e a proposta é desenvolver uma tecnologia que permita a produção nacional, garantindo maior autonomia ao país.
Os projetos do CNPEM seguem um modelo estratégico de inovação, onde a propriedade intelectual permanece com a instituição, mesmo com o possível licenciamento para empresas brasileiras. Citadini ressalta a importância de garantir soberania tecnológica e acessibilidade ao SUS, sem onerar o sistema público de saúde.
Iniciativas como essas são fundamentais para melhorar o acesso à saúde no Brasil. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar e expandir projetos que visam atender as necessidades de saúde da população, especialmente em áreas carentes. O envolvimento da comunidade pode fazer a diferença na implementação de tecnologias que salvam vidas.
Iniciou em 16 de junho de 2025 a nova série de pagamentos do Bolsa Família, que se estenderá até 27 de junho, com valores variados e requisitos para permanência no programa. Beneficiários devem consultar seu NIS.
O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) inaugurou uma nova Unidade Especializada em Cirurgia Bariátrica, com investimento de R$ 200 mil, visando oferecer suporte integral a pacientes com obesidade. A estrutura moderna inclui consultórios e salas para atendimento multidisciplinar, reforçando o papel do Hran como referência no tratamento bariátrico no Distrito Federal.
A deputada federal Rosana Valle (PL-SP) propôs um projeto que aumenta as folgas para doadores de sangue de uma para três vezes ao ano, com o intuito de combater a escassez nos hemocentros. A medida visa estimular a doação regular, essencial para atender à crescente demanda por transfusões no Brasil.
Cerca de 6 milhões de brasileiros deixaram a pobreza extrema entre 2023 e 2024, reduzindo a taxa de miséria para 6,8%. O índice de desigualdade de renda também atingiu o menor nível desde 2012, refletindo avanços sociais.
Julia DeVillers, escritora norte-americana, foi diagnosticada com câncer anal em estágio 3, após confundir sintomas com perimenopausa. Ela agora luta contra o estigma da doença e promove a conscientização sobre a vacinação contra o HPV.
Dan Ioschpe foi nomeado "high-level climate champion" da COP30, que ocorrerá no Brasil em novembro, visando engajar setores diversos na redução de emissões e atração de US$ 1,3 trilhão em financiamento climático.