Impacto Social

Doador frequente conhece os bastidores do Hemocentro de Brasília e a complexidade do processo de doação de sangue

O enfermeiro Vinícius Alves, doador frequente, visitou o Hemocentro de Brasília e conheceu as complexas etapas do processamento de sangue, ressaltando a importância dos profissionais envolvidos. A experiência destaca a necessidade de conscientização sobre a doação.

Atualizado em
April 28, 2025
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s: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Doar sangue é um ato de solidariedade que pode salvar vidas, mas muitos desconhecem os processos envolvidos na coleta e distribuição do sangue. Nesta terça-feira, o enfermeiro Vinícius Alves, de 28 anos, doador frequente, participou de uma visita guiada ao Hemocentro de Brasília. Ele teve a oportunidade de conhecer as etapas do processamento de hemocomponentes, ressaltando a importância do trabalho dos profissionais da saúde.

Durante a visita, Vinícius e sua companheira, Victoria Rocha, também enfermeira, foram apresentados ao setor de Processamento e Distribuição de Hemocomponentes. “Eu sabia que não era simples, mas não fazia ideia da complexidade, do rastreio tão específico, desde qual profissional coletou até a máquina utilizada”, afirmou Vinícius.

A visita durou cerca de uma hora e incluiu a observação de várias etapas, como o repouso das bolsas de sangue recém-coletadas, a centrifugação, o rotulamento e os exames sorológicos e imunohematológicos. O armazenamento em câmaras frias e a logística para atender solicitações de sangue, especialmente em casos de urgência, também foram abordados.

Victoria destacou a importância do conhecimento adquirido. “A gente já tinha noção de que não era simplesmente pegar o sangue e levar para o hospital, mas não sabia que era tão específico assim. São muitas fases para garantir que o sangue chegue com segurança ao paciente”, comentou. O processo é rigorosamente monitorado, garantindo o anonimato dos doadores e o rastreamento das bolsas até a transfusão.

Fábio de França, diretor do setor, enfatizou a relevância da iniciativa de abrir as portas do Hemocentro para os doadores. “No imaginário de muitos, o processo parece simples, mas é bastante complexo. São muitos profissionais qualificados e dedicados, trabalhando para garantir a qualidade do hemocomponente que vai atender o paciente”, explicou.

Para ser um doador, é necessário atender a alguns requisitos, como ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 quilos e ter um índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5%. A doação é um ato que pode ser incentivado pela sociedade civil, promovendo a conscientização sobre a importância do sangue e a necessidade de doadores. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, garantindo que todos tenham acesso a esse recurso vital.

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