O programa Conhecimento Brasil, do CNPq, visa repatriar pesquisadores brasileiros no exterior, com investimento de R$ 600 milhões. Quarenta e quatro por cento dos selecionados já residem no país.

Em 2023, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou o programa Conhecimento Brasil, com o objetivo de repatriar pesquisadores brasileiros que residem no exterior. O programa, que visa combater a fuga de cérebros, já apresentou resultados significativos. Recentemente, foi revelado que 44% dos 567 pesquisadores contemplados já estão no Brasil, totalizando 251 indivíduos. Os Estados Unidos e a Alemanha são os países com o maior número de propostas, com 72 e 41 pesquisadores, respectivamente.
O programa é dividido em duas linhas. A primeira linha abrange os pesquisadores que se inscreveram diretamente, enquanto a segunda envolve projetos submetidos por empresas públicas ou privadas para a contratação de mestres ou doutores. O edital do programa permitia a participação de pesquisadores que tenham concluído seu doutorado ou pós-doutorado no exterior a partir de 2019, mesmo que já residissem no Brasil.
Ricardo Galvão, presidente do CNPq, destacou que a origem dos pesquisadores não é um fator determinante para o sucesso do programa. Ele afirmou que o importante é que os candidatos tenham experiência internacional. O CNPq recebeu propostas de pesquisadores de 56 países, totalizando 1.526 projetos inscritos, o que demonstra um amplo interesse na iniciativa.
O programa Conhecimento Brasil conta com um investimento superior a R$ 600 milhões, provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Galvão garantiu que, devido à origem dos recursos, não há risco de cortes ou contingenciamento. A maior parte dos recursos será destinada a instituições de pesquisa no Sudeste, que receberá cerca de 51% do total, enquanto o Nordeste ficará com aproximadamente 20%.
O edital previa que 40% dos recursos fossem alocados para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, mas o percentual final ficou um pouco acima de 30%. A presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Nader, enfatizou a importância de investir em ciência em diversas regiões do Brasil, destacando que o desenvolvimento científico deve ser distribuído por todo o território nacional.
Os benefícios oferecidos pelo programa incluem bolsas mensais de R$ 13 mil para doutores e R$ 10 mil para mestres, além de recursos para custeio de até R$ 400 mil. Nesse contexto, iniciativas que promovam a ciência e a pesquisa no Brasil são essenciais. A união da sociedade civil pode ser um fator determinante para apoiar projetos que visem o fortalecimento da ciência e a atração de talentos para o país.

Conceição Evaristo, escritora mineira, vendeu mais de 500 mil livros em 2023 e recebeu o troféu Juca Pato. Ela será destaque na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, promovendo a literatura afro-brasileira.

Whindersson Nunes revelou sua internação voluntária em clínica psiquiátrica, destacando a importância do tratamento e o apoio recebido. O cardiologista Ricardo Camarinha sugere atividades como trabalhar, ler e ensinar para manter a saúde mental e emocional.

Faleceu o médico Ricardo Gouveia, referência no SUS e idealizador do SAMU Salvador e da Força Nacional do SUS. Seu legado impacta a saúde pública brasileira e inspira futuras gerações de profissionais.

O Ministério Público Federal (MPF) monitora o acordo de ressarcimento de R$ 1,7 bilhão da Braskem S.A. à Prefeitura de Maceió, devido ao afundamento do solo que afetou milhares de pessoas. O caso, que começou em 2018, resultou em 60.000 desalojados e impactos em serviços essenciais.

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei "ECA Digital", que visa proteger crianças e adolescentes na internet, estabelecendo multas e remoção imediata de conteúdos irregulares. A proposta agora segue para o Senado, onde medidas rigorosas contra exploração e acesso a conteúdos inadequados serão discutidas.

Prefeito do Recife, João Campos, sanciona lei que multa agressores de mulheres em até R$ 1 milhão, destinando recursos a políticas públicas para vítimas. A norma também proíbe a contratação de condenados.