Uma coalizão de ONGs promoverá um evento em Diamantina (MG) de 25 a 27 de julho para discutir uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF contra decretos que afetam a proteção ambiental. O encontro visa barrar a mineração de lítio no Vale do Jequitinhonha, destacando os impactos negativos da exploração, como o estresse hídrico e problemas de saúde. A iniciativa conta com a participação de diversos movimentos sociais e parlamentares, incluindo a deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG).

Uma coalizão de organizações não governamentais (ONGs) realizará um evento em Diamantina, Minas Gerais, de 25 a 27 de julho de 2025, para discutir uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra decretos do governo Jair Bolsonaro. As ONGs afirmam que esses decretos fragilizaram a proteção ambiental no Brasil, especialmente no que diz respeito à mineração e ao uso de recursos hídricos.
O evento, intitulado Clímax 2025 - 2º Encontro de Cultura, Comunicação e Clima, tem como objetivo principal frear a mineração de lítio no Vale do Jequitinhonha. A organização é feita pela Coalizão Vida, Verde, Verso e Viola, Vivos no Vale. Durante o encontro, será articulada uma ação que a deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG) pretende protocolar no STF, visando anular um decreto de 2021 sobre a política de minerais estratégicos e outro de 2022 que reduz o prazo de licença de mineração pela Agência Nacional de Mineração (ANM).
A deputada Xakriabá destacou que as comunidades locais enfrentam consequências diretas do extrativismo, que se manifestam na forma de tragédias climáticas. Ela criticou a exploração de recursos naturais, afirmando que a região está se tornando um "cemitério climático a céu aberto". As ONGs também levantam preocupações sobre a exploração de lítio pela empresa canadense Sigma Lithium, que, segundo elas, capta grandes volumes de água do rio Jequitinhonha, intensificando o estresse hídrico em uma área já semiárida.
Além da questão hídrica, as organizações mencionam os resíduos sólidos gerados pela mineração e os problemas de saúde associados a essas atividades. A coalizão inclui entidades como o Movimento dos Atingidos por Barragens, o Movimento pela Soberania Popular na Mineração, Cáritas e Conectas, além de cientistas, artistas e parlamentares. O evento é organizado por Mídia Ninja, Instituto YÉKIT e Fundação Marielle Ramires.
A Sigma Lithium, procurada para comentar sobre as críticas, não se manifestou. O evento em Diamantina busca unir esforços para enfrentar os desafios impostos pela mineração e suas consequências para o meio ambiente e as comunidades locais. A mobilização de diferentes setores da sociedade é vista como essencial para promover mudanças significativas na política ambiental do país.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a proteção ambiental e a justiça social. Projetos que promovam a conscientização e a recuperação das áreas afetadas pela mineração podem fazer a diferença na vida das comunidades impactadas.

O BNDES aprovou R$ 345 milhões para a Hermasa, visando construir 60 balsas e dois empurradores fluviais que podem reduzir em até 88,4% as emissões de CO2. O investimento, que gera 355 empregos, reforça a marinha mercante e a descarbonização.

MP-SP investiga a Sabesp por poluição nas represas Billings e Guarapiranga, após denúncias de contaminação química e falta de manutenção no esgoto. Moradores reclamam da qualidade da água.

Em 2024, a Amazônia e a Mata Atlântica sofreram incêndios devastadores, queimando 30 milhões de hectares, o pior registro em quatro décadas, com um aumento de 62% em relação à média histórica. A Floresta Atlântica perdeu mais de 1 milhão de hectares, enquanto a Amazônia sozinha respondeu por 15 milhões de hectares queimados. A Terra Indígena Utiatiti, em Mato Grosso, foi severamente afetada, com mais de 2 milhões de hectares destruídos. A maioria dos incêndios ocorreu entre agosto e outubro, durante a estiagem.

O Brasil deve receber mais de 7 milhões de visitantes em 2025, um feito histórico impulsionado por iniciativas de turismo sustentável, conforme anunciado pela Embratur. O presidente Marcelo Freixo destacou projetos como Onçafari e Biofábrica de Corais, que promovem a conservação ambiental e a biodiversidade.

Governo de São Paulo disponibiliza R$ 2,5 milhões para pescadores afetados. A linha de crédito emergencial, com juros zero, visa mitigar os impactos da mortandade de peixes no Rio Tietê.

A Câmara dos Deputados aprovou R$ 520 milhões para ações de defesa civil, visando mitigar os impactos de desastres naturais no Brasil, beneficiando 3,5 milhões de pessoas. Os recursos serão direcionados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com foco em infraestrutura emergencial e custeio.