MP-SP investiga a Sabesp por poluição nas represas Billings e Guarapiranga, após denúncias de contaminação química e falta de manutenção no esgoto. Moradores reclamam da qualidade da água.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) iniciou uma investigação para determinar a responsabilidade da Sabesp pela poluição nas represas Billings e Guarapiranga. Moradores da região relatam problemas com a qualidade da água, incluindo odor desagradável e falta de manutenção no sistema de esgoto. A Sabesp, por sua vez, afirma que não é a única responsável pela revitalização dos corpos hídricos e que já prestou esclarecimentos ao MP.
O inquérito civil foi instaurado após denúncias de contaminação por substâncias químicas e radioativas acima dos limites legais. A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) e a vereadora Renata Falzoni (PSB) levaram o caso ao MP, destacando a falta de manutenção da Sabesp nas áreas ao redor das represas. A empresa nega as acusações e informa que está investindo R$ 70 bilhões em melhorias no sistema de esgoto até 2029.
O MP-SP está apurando as denúncias e convocou a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua) para esclarecer a situação. A falta de transparência na divulgação dos dados de qualidade da água também é uma preocupação levantada pelos moradores. A investigação busca identificar as causas da poluição e as responsabilidades do governo e da Sabesp.
A professora Marta Marcondes, coordenadora do Projeto Índice de Poluentes Hídricos, confirma que a poluição nas represas é um problema crônico e que a Sabesp deve fiscalizar e discutir soluções com especialistas. Moradores relatam que a água das torneiras apresenta coloração estranha e odor forte, especialmente após chuvas intensas que afetam o sistema hídrico local.
Além das reclamações sobre a qualidade da água, pescadores e moradores da região expressam preocupações sobre a saúde pública e o impacto econômico da poluição. A urbanização desordenada e a falta de manutenção dos esgotos são apontadas como causas principais da degradação ambiental. A situação é alarmante, com relatos de esgoto bruto sendo despejado diretamente nas represas.
As autoridades locais e a Sabesp precisam agir rapidamente para resolver esses problemas. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a recuperação das represas e a melhoria da qualidade da água. Projetos que promovam a conscientização e a preservação ambiental são essenciais para garantir um futuro mais saudável para a comunidade.
O Ibama promoveu um workshop sobre geotecnologias para recuperação ambiental, reunindo especialistas e resultando na criação de um instrumento normativo para uso de drones. A iniciativa visa aprimorar a governança e eficácia nas ações de recuperação.
A COP 30, conferência crucial sobre mudanças climáticas, será realizada em Belém (PA) em novembro, mas 71% dos brasileiros desconhecem o evento. A pesquisa revela a desconexão entre a população e a agenda ambiental.
Sebastião Salgado, fotógrafo e ambientalista, faleceu aos 81 anos, deixando um legado de restauração ambiental com o Instituto Terra, que já plantou mais de 2 milhões de árvores na Bacia do Rio Doce.
Pesquisadores da Coreia do Sul desenvolveram uma tecnologia que converte resíduos plásticos em hidrogênio limpo utilizando luz solar e água, prometendo reduzir a poluição e gerar energia renovável. O sistema fotocatalítico inovador, criado pelo Instituto de Ciências Básicas e pela Universidade Nacional de Seul, se destaca por sua estabilidade em diversas condições ambientais.
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MP-SP investiga a Sabesp por poluição nas represas Billings e Guarapiranga, após denúncias de contaminação química e falta de manutenção no esgoto. Moradores reclamam da qualidade da água.