O Comitê de Cultura do Distrito Federal iniciou um mapeamento para identificar agentes culturais e entender sua exclusão de fomento público. A ação visa democratizar o acesso a políticas culturais e reduzir desigualdades.

O Comitê de Cultura do Distrito Federal iniciou um mapeamento para identificar agentes culturais que atuam na região. O objetivo é compreender as razões pelas quais muitos desses profissionais ainda não acessam os mecanismos de fomento público. Com base nesse diagnóstico, serão propostas soluções formativas, comunicacionais, tecnológicas e institucionais para facilitar o acesso às políticas culturais.
A coordenadora-geral do Comitê, Dayse Hansa, destaca que “a construção de uma base de dados concreta e participativa contribui para a formulação de políticas culturais mais inclusivas, acessíveis e conectadas às realidades locais”. O estudo busca enfrentar barreiras como a falta de registro no Cadastro de Entidades de Apoio à Cultura (CEAC), dificuldades em compreender editais e acessar plataformas digitais.
Dados recentes mostram que, apesar do Distrito Federal ter uma produção cultural significativa, existe uma grande disparidade entre o número de agentes culturais ativos e aqueles formalmente registrados. A pesquisa Panorama da Economia Criativa do DF, realizada pela Fecomércio/DF e pela Universidade Católica de Brasília (UCB), revelou que cerca de noventa mil agentes atuam no setor, mas apenas dezessete mil quatrocentos e trinta e quatro estão cadastrados.
Na Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do DF (SECEC/DF), a lista mais recente, publicada em doze de junho de dois mil e vinte e cinco, mostra quatro mil duzentas e oitenta e três inscrições válidas. Os editais mais relevantes, como o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e a Lei Aldir Blanc, atraíram apenas uma fração do total de agentes, com cerca de seiscentas e duas mil inscrições, mesmo em períodos de ampla divulgação.
O mapeamento é uma estratégia essencial para identificar os milhares de agentes culturais que não estão nos cadastros oficiais e entender os motivos pelos quais não acessam os editais. A participação no mapeamento pode ser feita através de um formulário online, que visa coletar informações valiosas para a criação de políticas públicas mais efetivas.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que busquem democratizar o acesso aos recursos públicos e fomentar a cultura local. Projetos que visem a inclusão e a valorização dos agentes culturais merecem ser estimulados e apoiados por todos nós.

No Estadão Summit ESG 2025, especialistas enfatizaram que a diversidade nas empresas só traz resultados quando acompanhada de inclusão, destacando a resistência a essas práticas em várias regiões. Cris Kerr, CEO da CKZ Diversidade, ressaltou que um ambiente seguro é crucial para a inovação. Aline Nascimento e Tom Mendes abordaram a importância de considerar a diversidade no desenvolvimento de produtos, enquanto José Renato Nalini alertou sobre a emergência climática em São Paulo.

Sam Porto, primeiro homem trans a desfilar no São Paulo Fashion Week, expressa descontentamento com a estagnação da representação trans na moda e o aumento da violência contra homens trans. A luta por visibilidade e oportunidades continua.

O Grupo L’Oréal expande o programa Beleza Mais Diversa para 2025, incluindo 2 mil criadores negros e PCDs, em parceria com o TikTok, visando promover inclusão e diversidade no mercado de conteúdo.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) do Brasil impôs restrições ao uso de bloqueadores hormonais e cirurgias de transição para pessoas trans, gerando preocupações sobre a saúde mental dessa população. Pesquisadores alertam que essas medidas podem resultar em retrocessos significativos nos cuidados de saúde e na pesquisa científica, afetando especialmente jovens trans e suas famílias.

O filme "Manas", de Marianna Brennand, aborda a exploração sexual infantil no Pará, destacando a vida de uma menina de 13 anos em um ambiente violento. A obra, premiada em Veneza, busca gerar empatia e conscientização.

Cerca de 800 fiéis participaram do Domingo de Ramos na Catedral Metropolitana de Brasília, conduzidos pelo cardeal Dom Paulo Cezar, que ressaltou a importância da tradição e do amor a Cristo. A celebração também marcou o início da Coleta Nacional da Campanha da Fraternidade 2025, voltada para projetos sociais.