Após a viralização do vídeo de Felipe Bressanin Pereira, o Felca, sobre a sexualização de crianças na internet, o Congresso priorizou a proteção infantil, protocolando 52 novos projetos de lei. As propostas variam entre penalizações severas e responsabilização das redes sociais, refletindo a polarização entre direita e esquerda no debate.
Após o vídeo do youtuber Felipe Bressanin Pereira, conhecido como Felca, expor a sexualização de crianças e adolescentes na internet, o Congresso Nacional redirecionou suas atenções para a proteção dos menores. O debate político, que havia sido paralisado por questões relacionadas ao motim bolsonarista, agora prioriza a criação de legislações que visam a segurança das crianças no ambiente virtual.
Nos últimos dias, foram protocolados cinquenta e dois novos projetos de lei sobre a proteção de crianças online. Embora a tramitação dessas propostas ainda não tenha começado, parlamentares já discutem suas ideias em plenário. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou a criação de um grupo de trabalho para analisar essas iniciativas e deve pautar a discussão do PL 2626/2022, que já foi aprovado no Senado.
O PL 2626/2022, de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), propõe que as redes sociais verifiquem a idade dos usuários e criem ferramentas para que os responsáveis legais possam monitorar o uso das plataformas. A proposta inclui a aplicação de multas e a obrigação das empresas de reportar às autoridades brasileiras as denúncias que recebem, além de informar sobre as ações tomadas em resposta a essas denúncias.
A polarização política se reflete nas propostas apresentadas. Parlamentares de direita, como Carlos Jordy (PL-RJ), sugerem endurecer as penalizações para crimes relacionados à exploração sexual de menores, equiparando-os a crimes hediondos. Outros projetos visam aumentar as penas para delitos já previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que atualmente prevê pena máxima de oito anos para pornografia infantil.
Por outro lado, parlamentares de esquerda, como Sâmia Bonfim (PSOL-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP), defendem a responsabilização das redes sociais, propondo a proibição da monetização de conteúdos que envolvam crianças e adolescentes. Essas iniciativas visam impedir que influenciadores ganhem dinheiro com a exposição de menores, além de punir as plataformas que disseminam esse tipo de conteúdo.
As discussões em torno da proteção de crianças na internet revelam a necessidade de um consenso entre as diferentes visões políticas. A união em torno de causas que visam a segurança dos menores é essencial. Projetos que busquem apoiar essas iniciativas devem ser incentivados pela sociedade civil, promovendo um ambiente mais seguro para as crianças e adolescentes na era digital.
O setor de saúde brasileiro avança em sustentabilidade com iniciativas ESG de hospitais e empresas, como o Hospital Israelita Albert Einstein e a Sabin, promovendo descarbonização e inclusão social. Essas ações visam reduzir emissões e melhorar a equidade no atendimento, beneficiando comunidades e ampliando o acesso à saúde.
Uma executiva da área de educação reflete sobre a diferença entre ter "poder de lápis" e "poder de caneta", destacando a luta por autonomia nas decisões e a necessidade de validação por superiores. Essa dinâmica evidencia a persistente desigualdade de gênero e raça em posições de liderança.
O Icesp anunciou os finalistas da 16ª edição do Prêmio Octavio Frias de Oliveira, destacando inovações em oncologia, como um inibidor contra leucemia e novas tecnologias para detecção de câncer. A premiação ocorrerá em agosto.
Lalau e Laurabeatriz celebram trinta anos de parceria com o lançamento dos livros "Abissais" e "Vovôs e Vovós da Floresta", além de uma exposição em São Paulo com ilustrações originais e uma oficina gratuita.
Marlene Zeni, após 35 anos de relacionamento abusivo, se tornou escritora e palestrante, promovendo a autonomia feminina. O programa Movimente, criado em 2024, apoia mulheres em vulnerabilidade no DF com capacitação e acesso a serviços.
Anitta e Luciano Huck participaram da cerimônia Kuarup na aldeia Ipatse, homenageando Glória Maria, a primeira mulher não indígena a receber tal honra. O evento destaca a cultura indígena e a recente lei que a reconhece.