Relatório revela que no Brasil, uma pessoa acima de 55 anos morre a cada quatro horas devido ao consumo excessivo de álcool, ressaltando a urgência de moderar ou eliminar essa prática para um envelhecimento saudável.

O consumo excessivo de álcool é um problema crescente no Brasil, especialmente entre pessoas com mais de 55 anos. Um relatório recente revelou que, a cada quatro horas, uma pessoa nessa faixa etária morre devido a complicações relacionadas ao álcool. Especialistas alertam que moderar ou abandonar o consumo é essencial para um envelhecimento saudável. O psiquiatra Arthur Guerra, presidente do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), enfatiza que escolhas saudáveis são fundamentais para a qualidade de vida na terceira idade.
O envelhecimento natural do corpo reduz a capacidade de lidar com substâncias como o álcool. Mudanças no fígado, rins e na composição corporal aumentam a vulnerabilidade a doenças crônicas, como cirrose, hipertensão e certos tipos de câncer. A psiquiatra Olivia Pozzolo destaca que muitos desconhecem que o álcool é um fator de risco significativo para essas condições, dificultando o controle de doenças como diabetes e osteoporose.
Além disso, a combinação de álcool com medicamentos pode ser perigosa. O uso de tranquilizantes, analgésicos e antidepressivos junto com bebidas alcoólicas pode intensificar efeitos colaterais, como tontura e confusão mental. Essa interação pode ocorrer mesmo que as substâncias não sejam ingeridas simultaneamente, aumentando os riscos para a saúde dos idosos.
O álcool também afeta o equilíbrio, um aspecto crítico para a população mais velha. O geriatra Marco Túlio Cintra alerta que o consumo de álcool agrava problemas de equilíbrio, elevando o risco de quedas e fraturas. Com o envelhecimento, os ossos se tornam mais frágeis, e o álcool reduz a absorção de cálcio, aumentando a probabilidade de osteoporose e suas consequências graves.
O impacto do álcool na saúde mental é igualmente preocupante. O consumo excessivo pode levar a problemas emocionais, como depressão e ansiedade, especialmente em momentos de solidão e perda. Muitas pessoas recorrem ao álcool como uma forma de aliviar o sofrimento, mas isso pode intensificar os problemas emocionais, criando um ciclo vicioso.
Além dos riscos à saúde, o álcool é altamente calórico e pode levar a uma dieta pobre, especialmente entre os idosos, que já enfrentam desafios nutricionais. A falta de uma alimentação balanceada pode resultar em desnutrição e fragilidade. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar dos mais vulneráveis.

Pesquisadores da Universidade de Wuhan revelam que a doença de Parkinson pode ter origem nos rins, com acúmulo da proteína alfa-sinucleína, desafiando a visão tradicional da condição. Essa descoberta abre novas possibilidades para diagnóstico e prevenção, destacando a importância da saúde renal na luta contra a doença.

Pesquisadoras da ImunoTera desenvolveram a vacina Terah-7, que ativa o sistema imunológico contra cânceres relacionados ao HPV, com resultados promissores em testes clínicos e planos de internacionalização.

Mais de 163 mil jovens de 10 a 14 anos foram vacinados contra a dengue no Distrito Federal, mas a cobertura ainda é baixa, com 59,7% para a primeira dose e 29,5% para a segunda. A vacina, disponível no SUS, é crucial para combater a doença.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) implementa visitas de vinculação às maternidades, proporcionando às gestantes um ambiente acolhedor e seguro para o parto. O programa visa reduzir a ansiedade e fortalecer o vínculo com a equipe de saúde.
Palestra no Hospital Regional de Ceilândia discute prevenção do HTLV em gestantes. O evento, promovido pelo Comitê de Transmissão Vertical, enfatizou a importância do diagnóstico precoce e medidas preventivas para evitar a transmissão do vírus de mãe para filho.

Estudos revelam que o risco de infarto aumenta em 13% na segunda-feira, com internações por infarto no Brasil crescendo mais de 25% entre 2019 e 2022, destacando o impacto do estresse no retorno ao trabalho.