Estudo de Harvard e Chicago revela que conversas "descontextualizadas" entre pais e filhos pequenos melhoram a compreensão de textos na adolescência, destacando a importância do diálogo contínuo.
Uma pesquisa realizada por professores das universidades de Harvard e Chicago revelou que conversas "descontextualizadas" entre pais e filhos pequenos podem ter um impacto significativo no desenvolvimento da linguagem durante a adolescência. O estudo, que acompanhou 42 famílias ao longo de dez anos, demonstrou que diálogos sobre temas que não estão diretamente relacionados ao ambiente imediato das crianças, como nuvens ou planos futuros, podem melhorar a compreensão de textos na fase adolescente.
Os pesquisadores observaram interações entre mães e filhos de até 30 meses e, uma década depois, avaliaram o desempenho em linguagem dos adolescentes. Os resultados mostraram que aqueles que participaram de mais conversas desse tipo apresentaram melhores habilidades linguísticas aos 12 anos, independentemente de sua situação socioeconômica.
As conversas "descontextualizadas" são aquelas que não se referem ao que a criança pode ver ou tocar. Elas incluem discussões sobre experiências passadas, eventos futuros ou temas curiosos, como animais e fenômenos naturais. A professora de educação de Harvard, Paola Uccelli, enfatiza que esses diálogos devem ser interativos, permitindo que tanto adultos quanto crianças expressem suas ideias e construam conhecimento juntos.
Essas interações exigem um vocabulário mais rico e uma estrutura de linguagem mais complexa, além de habilidades narrativas e de abstração. Esses elementos são fundamentais para a compreensão de textos mais complexos que os adolescentes enfrentarão na escola. Paola também observou uma tendência preocupante: a compreensão de linguagem nas escolas tem diminuído ao longo dos anos, com muitos alunos apresentando dificuldades em entender textos mais avançados.
Atualmente, apenas cerca de 30% dos adolescentes no Brasil alcançam um desempenho adequado em leitura ao final do ensino fundamental. A pesquisa destaca a importância de um diálogo contínuo entre pais e filhos desde a infância, além de sugerir que as escolas devem promover um ambiente que estimule a participação ativa dos alunos nas discussões.
Iniciativas que incentivem a comunicação entre famílias e escolas são essenciais para melhorar a alfabetização e a compreensão de textos. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que promovam a educação e o desenvolvimento das crianças, garantindo que elas tenham as ferramentas necessárias para um futuro mais promissor.
O Instituto do Teatro Brasileiro (ITB) abre inscrições para cursos gratuitos em artes cênicas. O programa visa capacitar jovens de baixa renda com ensino médio completo, oferecendo 180 vagas em São Paulo e Mogi das Cruzes. As aulas começam em junho e incluem formação em produção cultural, técnicas de luz, palco e som. As inscrições vão até 11 de maio.
Aprender novas habilidades, como dançar ou pintar, é essencial para a saúde cerebral em idades avançadas, reduzindo o risco de demência e aumentando a reserva cognitiva. Estudos mostram que atividades desafiadoras e envolventes promovem a neuroplasticidade, tornando o aprendizado uma estratégia vital para o envelhecimento saudável.
Samsung Ocean oferece cursos gratuitos em abril, incluindo Inteligência Artificial e Saúde Digital. O programa visa capacitar mão de obra no Brasil, com aulas online e presenciais em Manaus, além de certificados de participação.
A progressão continuada, adotada por diversas redes de ensino, gera polêmica sobre sua eficácia, enquanto estudos recentes mostram que a reprovação prejudica mais do que ajuda o aprendizado. Pesquisas indicam que a recuperação pedagógica é mais eficaz que a reprovação, que pode levar à evasão escolar e aumentar desigualdades. Especialistas defendem a realocação de recursos para reforço educacional.
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O Ministério da Educação estabeleceu novas regras para cursos de Saúde, Engenharia e Agricultura, exigindo maior carga horária presencial e restringindo o EAD em áreas específicas. A mudança visa garantir a qualidade do ensino.