Endividamento no Distrito Federal atinge 66,7% das famílias, com inadimplência em 49,5%. Especialistas alertam para a urgência de educação financeira e mudança de hábitos.
O endividamento no Distrito Federal se tornou uma questão alarmante, com 66,7% das famílias brasilienses reportando dívidas. O cenário se agrava com a inadimplência, que atingiu 49,5%, refletindo a pressão do aumento do custo de vida e da inflação. Especialistas apontam a urgência de uma educação financeira adequada e mudanças nos hábitos de consumo como essenciais para enfrentar essa crise.
Com 1,3 milhão de brasilienses no vermelho, muitos têm buscado alternativas para reorganizar suas finanças. Entre março e abril de 2025, mais de 11 mil pessoas contrataram o novo crédito consignado disponível pela Carteira de Trabalho Digital, com um valor médio de R$ 9,8 mil, o maior do Brasil. Apesar disso, o endividamento continua a afetar uma grande parte da população.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), revela que o cartão de crédito é o principal responsável pelo endividamento, afetando 68,5% das famílias endividadas. Katiane Quintanilha, uma jovem de 25 anos, exemplifica essa realidade ao relatar que precisou trancar a faculdade devido a dívidas acumuladas com o cartão.
O aumento da inadimplência é alarmante, com o percentual de famílias com contas em atraso subindo de 26,7% para 49,5% em um ano. Isso representa cerca de 431 mil famílias com pagamentos pendentes. Além disso, 18,6% das famílias afirmam não ter condições de quitar suas dívidas, um aumento significativo em relação ao ano anterior.
As dificuldades financeiras são mais acentuadas entre as famílias com renda de até 10 salários mínimos, onde 15,2% se consideram muito endividadas. O uso do cartão de crédito é predominante nessa faixa, enquanto as famílias com maior renda tendem a ter menos dívidas. Especialistas alertam que a falta de educação financeira e o uso inadequado do crédito são fatores que perpetuam esse ciclo de endividamento.
Para enfrentar essa situação, é crucial mudar a relação com o consumo e priorizar a educação financeira. O economista Bruno Corano destaca que, em tempos de orçamento apertado, o crédito se torna mais caro e deve ser utilizado com cautela. A união da sociedade civil pode ser um caminho para ajudar aqueles que enfrentam dificuldades financeiras, promovendo iniciativas que incentivem a educação e a reestruturação das finanças pessoais.
O governo Lula implementou uma nova política de Educação a Distância, reduzindo a carga horária presencial em cursos de licenciatura para apenas 7,5%, gerando críticas sobre a qualidade da formação docente. O movimento Todos Pela Educação alerta que essa mudança compromete a formação prática dos professores e propõe revisão das diretrizes curriculares. O Ministério da Educação afirma que as diretrizes podem ser ajustadas, enquanto a Abmes apoia a necessidade de um alinhamento normativo.
Aprender novas habilidades, como dançar ou pintar, é essencial para a saúde cerebral em idades avançadas, reduzindo o risco de demência e aumentando a reserva cognitiva. Estudos mostram que atividades desafiadoras e envolventes promovem a neuroplasticidade, tornando o aprendizado uma estratégia vital para o envelhecimento saudável.
Resultados do Programa Universidade para Todos (Prouni) do 2º semestre foram divulgados, com mais de 211 mil bolsas, sendo 118 mil integrais e 93 mil parciais, gerando grande interesse nas pesquisas online.
Apenas 15% da população urbana brasileira reside em ruas com rampas para cadeirantes, segundo o IBGE. Apesar do aumento em relação a 2010, a situação ainda é crítica.
Estão abertas até 27 de julho as inscrições para um curso online gratuito de operador de telemarketing, com 1.020 vagas disponíveis, promovido pelo programa Qualifica SP. As aulas começam em 4 de agosto e visam aprimorar a comunicação e a empregabilidade dos participantes.
A Microsoft e a DIO lançaram 35 mil vagas para cursos gratuitos em inteligência artificial, focando em inclusão e empregabilidade. Inscrições abertas até 1 de junho de 2025. Oportunidade para se destacar no mercado.