As doenças inflamatórias intestinais (DIIs) estão em ascensão no Brasil, com um aumento de 61% nas internações na última década. A Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) alerta para a necessidade de diagnóstico precoce e tratamento adequado.
As doenças inflamatórias intestinais (DIIs) estão se tornando uma preocupação crescente na saúde pública brasileira. Dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) revelam um aumento de 61% nas internações por essas condições nos últimos dez anos. Entre 2015 e 2024, mais de 170 mil atendimentos hospitalares foram registrados no Sistema Único de Saúde (SUS), destacando a urgência de ações de conscientização, como a campanha Maio Roxo, que alerta sobre os sintomas e tratamentos das DIIs.
As principais formas de DII incluem a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, que afetam principalmente jovens e adultos. A doença de Crohn pode inflamar qualquer parte do trato gastrointestinal, enquanto a retocolite ulcerativa se concentra no intestino grosso. Ambas as condições têm causas multifatoriais, incluindo fatores genéticos e ambientais, e podem resultar em complicações graves, como anemia e obstrução intestinal.
Um estudo publicado na The Lancet Regional Health – Americas em 2022 indicou um aumento médio de 15% na prevalência das DIIs no Brasil, atingindo cerca de 100 casos por 100 mil habitantes, com maior incidência nas regiões Sudeste e Sul. Os sintomas variam, mas incluem diarreia crônica, dor abdominal e fadiga intensa, frequentemente confundidos com outras condições gastrointestinais.
O diagnóstico das DIIs requer uma abordagem abrangente, que envolve exames clínicos e laboratoriais, como colonoscopia e tomografia. O tratamento é focado no controle dos sintomas e na remissão da inflamação, com a necessidade de mudanças no estilo de vida, como uma dieta saudável e a prática de atividades físicas. Medicamentos como aminossalicilatos e imunobiológicos são utilizados para tratar essas condições.
Recentemente, novas terapias têm sido exploradas, como o uso de células-troncos, que mostraram potencial na redução da inflamação. Durante o congresso da American Society of Colon & Rectal Surgeons, foram apresentados estudos sobre esses tratamentos inovadores. Apesar dos avanços, o aumento das internações indica que ainda há desafios significativos no diagnóstico e manejo das DIIs.
A chegada do IBD Disk, uma ferramenta que permite aos pacientes avaliar o impacto da DII em sua vida, é uma novidade importante. Essa avaliação ajuda a guiar conversas com médicos e ajustar tratamentos. Com o crescimento das internações, é essencial que a sociedade se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a conscientização e o tratamento adequado das DIIs, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos afetados.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou do GDF Mais Perto do Cidadão, promovendo serviços de saúde e conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Cazuza, ícone do rock brasileiro, continua a impactar a cultura com sua obra, regravações e uma exposição no Rio de Janeiro que atraiu 17 mil visitantes em duas semanas. Sua música e legado permanecem relevantes.
Sala de palivizumabe na Policlínica do Gama já aplicou 110 doses em crianças. A unidade, revitalizada em dezembro de 2024, oferece atendimento especializado e medidas de prevenção contra infecções respiratórias.
Nova UBS em Santa Maria, com investimento de R$ 10,6 milhões, será entregue em abril. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) finaliza a construção da nova Unidade Básica de Saúde (UBS) em Santa Maria, que atenderá até 300 pacientes diariamente. O investimento totaliza R$ 10,6 milhões, com entrega prevista para 25 de abril, após prorrogação de 60 dias. A unidade, moderna e ampla, contará com diversas salas e serviços, promovendo um atendimento mais ágil e humanizado à comunidade.
A vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) foi estendida até dezembro para jovens de 15 a 19 anos no Distrito Federal, mas apenas 2,3 mil se vacinaram até agora, muito abaixo da meta de 49 mil. A Secretaria de Saúde enfatiza a urgência da imunização para prevenir doenças graves, como o câncer.
Mudanças nas fezes podem sinalizar problemas de saúde, incluindo câncer colorretal, que afeta 44 mil brasileiros anualmente. Estudo recente alerta que bebidas açucaradas e alcoólicas dobram o risco da doença.