A atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR1) exige que o setor de Recursos Humanos cuide de sua saúde mental, essencial para seu desempenho estratégico. Especialistas destacam que o autocuidado é vital para evitar o esgotamento e garantir a eficácia do RH.
O setor de Recursos Humanos (RH) tem sido tradicionalmente encarregado de cuidar do bem-estar dos colaboradores, mas frequentemente ignora sua própria saúde mental. Com a recente atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR1), essa realidade mudou. Agora, o RH é legalmente obrigado a priorizar seu autocuidado, reconhecendo que a saúde mental é crucial para o desempenho estratégico do setor.
Silvana Pires, Head de Pessoas e Cultura do Instituto Clima e Sociedade, destaca que quando o RH não se cuida, compromete sua função estratégica. Em vez de promover o crescimento dos colaboradores, o setor pode acabar contribuindo para um ambiente de esgotamento coletivo. Vanessa Togniolli, CHRO da Numen, complementa que a romantização do trabalho do RH como se fossem "super-heróis" é prejudicial, pois ignora a necessidade de apoio e cuidado.
A negligência com a saúde mental do RH muitas vezes começa na própria liderança do setor. Togniolli enfatiza que, mesmo com a oferta de benefícios como terapia e apoio psicológico, muitos profissionais não os utilizam. É essencial lembrar a todos, incluindo os que trabalham no RH, que esses recursos estão disponíveis e devem ser aproveitados.
A advogada Claudia Securato ressalta que conhecer os próprios limites não é fraqueza, mas sim uma questão de sobrevivência. Ela sugere que cada profissional identifique suas válvulas de escape, como passar tempo com a família ou praticar atividades físicas, para evitar o burnout. Silvana Pires alerta que a sobrecarga não deve ser vista como um sinal de produtividade, mas sim como um alerta para a necessidade de mudança.
Com a atualização da NR1, a cultura de cuidado no ambiente corporativo se tornou uma obrigação. Se as empresas não cuidarem de seus colaboradores, estes não conseguirão cuidar da organização. O que antes era uma prática cultural agora é uma exigência legal, reforçando que quem cuida também precisa ser cuidado.
O debate sobre a saúde mental no RH, promovido durante o RH Summit, destaca a importância de cuidar de quem cuida. Projetos que visam apoiar a saúde mental dos profissionais de RH e promover um ambiente de trabalho saudável devem ser incentivados pela sociedade civil. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitos trabalhadores.
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