Entidades do movimento negro e cursinhos populares criticam o novo edital do CPOP, pedindo revisão por falta de diálogo e critérios de seleção que podem excluir cursinhos comunitários. A situação gera protestos e reivindicações por mudanças.
Entidades do movimento negro e cursinhos populares estão se mobilizando contra o novo edital do CPOP (Rede Nacional de Cursinhos Populares), que foi elaborado pelo Ministério da Educação. O programa, que visa apoiar alunos de baixa renda, indígenas, quilombolas, negros e com deficiência, enfrenta críticas por sua falta de diálogo e consulta prévia aos cursinhos comunitários.
Os responsáveis pelos cursinhos expressaram suas preocupações em uma carta endereçada ao ministro Camilo Santana. Entre as principais queixas estão a ausência de critérios que priorizem a questão racial, quilombola e indígena, além de exigências burocráticas que podem excluir cursinhos que operam de forma comunitária.
Os críticos apontam que o edital apresenta um prazo curto para inscrições, padronização de horas semanais e a exigência de CNPJ e qualificação formal dos docentes. Essas condições podem inviabilizar a participação de muitos cursinhos que dependem de mobilização voluntária e não possuem estrutura formal.
Douglas Belchior, diretor do Instituto Peregum e cofundador da Uneafro Brasil, destacou que a proposta de fortalecimento dos cursinhos foi apresentada durante a campanha do presidente Lula e reafirmada em reuniões com o MEC. Ele enfatizou a importância de ouvir os movimentos sociais para evitar que o programa cause frustrações.
Entre as organizações que assinam o pedido de revisão estão o Movimento Negro Unificado, o Instituto de Referência Negra Peregum, a Coalizão Negra Por Direitos, entre outras. Essas entidades pedem um prazo mínimo de trinta dias para as inscrições e a criação de um fórum com representantes dos cursinhos e do MEC para acompanhar o programa.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que os cursinhos populares e comunitários continuem a desempenhar seu papel essencial na inclusão educacional. O apoio a iniciativas que promovam a educação e a diversidade é crucial para fortalecer a luta por igualdade e oportunidades para todos.
MEC e Ministério da Saúde anunciam mudanças na avaliação dos cursos de Medicina, com a criação do Enamed e novas Diretrizes Curriculares, visando melhorar a qualidade da formação médica no Brasil. A partir de 2025, o Enamed será aplicado anualmente, com foco na prática na atenção primária e supervisão rigorosa das instituições.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) oferece mais de 200 cursos online gratuitos em 2025, permitindo que qualquer pessoa estude no seu ritmo e receba uma declaração de conclusão. A FGV, com mais de 17 milhões de inscritos e 99% de satisfação, abrange diversas áreas do conhecimento, como Administração, Direito e Tecnologia. Para se inscrever, basta acessar o site da FGV e escolher o curso desejado, sem necessidade de processo seletivo.
A FM2S Educação e Consultoria, vinculada à Unicamp, oferece cursos online gratuitos com inscrições até 31 de maio, visando capacitar profissionais e estudantes com certificados reconhecidos. As aulas são gravadas e acessíveis por um ano.
A FM2S, startup vinculada à Unicamp, está com inscrições abertas para oito cursos gratuitos online até 30 de junho, abrangendo temas como ciência de dados e gestão de projetos, com certificação inclusa. Essas capacitações visam aprimorar o currículo e aumentar as chances de sucesso profissional.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) oferece 115.288 vagas em cursos gratuitos e pagos em todo o Brasil, com foco em formação profissional diversificada. As inscrições estão abertas em várias unidades, destacando oportunidades em áreas como cibersegurança e eletricidade.
O Ministério da Educação (MEC) publicou uma portaria que altera as regras do ensino a distância, flexibilizando a exigência de polos físicos e exigindo formação específica para docentes. As instituições têm dois anos para se adaptar.