Entidades do movimento negro e cursinhos populares criticam o novo edital do CPOP, pedindo revisão por falta de diálogo e critérios de seleção que podem excluir cursinhos comunitários. A situação gera protestos e reivindicações por mudanças.
Entidades do movimento negro e cursinhos populares estão se mobilizando contra o novo edital do CPOP (Rede Nacional de Cursinhos Populares), que foi elaborado pelo Ministério da Educação. O programa, que visa apoiar alunos de baixa renda, indígenas, quilombolas, negros e com deficiência, enfrenta críticas por sua falta de diálogo e consulta prévia aos cursinhos comunitários.
Os responsáveis pelos cursinhos expressaram suas preocupações em uma carta endereçada ao ministro Camilo Santana. Entre as principais queixas estão a ausência de critérios que priorizem a questão racial, quilombola e indígena, além de exigências burocráticas que podem excluir cursinhos que operam de forma comunitária.
Os críticos apontam que o edital apresenta um prazo curto para inscrições, padronização de horas semanais e a exigência de CNPJ e qualificação formal dos docentes. Essas condições podem inviabilizar a participação de muitos cursinhos que dependem de mobilização voluntária e não possuem estrutura formal.
Douglas Belchior, diretor do Instituto Peregum e cofundador da Uneafro Brasil, destacou que a proposta de fortalecimento dos cursinhos foi apresentada durante a campanha do presidente Lula e reafirmada em reuniões com o MEC. Ele enfatizou a importância de ouvir os movimentos sociais para evitar que o programa cause frustrações.
Entre as organizações que assinam o pedido de revisão estão o Movimento Negro Unificado, o Instituto de Referência Negra Peregum, a Coalizão Negra Por Direitos, entre outras. Essas entidades pedem um prazo mínimo de trinta dias para as inscrições e a criação de um fórum com representantes dos cursinhos e do MEC para acompanhar o programa.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que os cursinhos populares e comunitários continuem a desempenhar seu papel essencial na inclusão educacional. O apoio a iniciativas que promovam a educação e a diversidade é crucial para fortalecer a luta por igualdade e oportunidades para todos.
Ministério da Saúde estende prazo para propostas do PET-Saúde até 14 de outubro, recebendo 86 inscrições. Novo edital focará em Institutos Federais para inovação em saúde digital.
Uniasselvi lança "Bolsa em Livros", oferecendo bolsas de estudo em parágrafos de livros. O Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi) promove a ação "Bolsa em Livros", que disponibiliza bolsas de estudo 100% gratuitas para cursos de graduação a distância. As bolsas estão escondidas em parágrafos dos livros “Quem Pensa Enriquece”, de Napoleon Hill, e “Projeto de Vida”, de Clóvis de Barros Filho. A iniciativa, em parceria com a Editora Citadel e o Instituto Kondzilla, visa incentivar a leitura e proporcionar oportunidades de educação superior. Os livros são distribuídos em comunidades, e ao encontrar a mensagem secreta, o leitor pode se inscrever gratuitamente em um curso. A ação busca transformar vidas por meio da educação e da leitura.
Senai-AM oferece 1.780 vagas em cursos gratuitos a distância, com inscrições de 23 a 25 de abril. As oportunidades visam qualificação profissional e exigem comprovação de baixa renda.
Dados do Mapa da Desigualdade mostram que mais da metade dos distritos de São Paulo não atingiram a média nacional do Ideb, evidenciando desigualdade educacional alarmante. A cidade, com média de 5,6, fica atrás de capitais mais pobres.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie lançou novos cursos gratuitos e online em áreas como Tecnologia, Educação e Saúde, com metodologia dinâmica e sem certificados. As inscrições estão abertas ao público.
A Microsoft e a DIO lançaram 35 mil vagas para cursos gratuitos em inteligência artificial, focando em inclusão e empregabilidade. Inscrições abertas até 1 de junho de 2025. Oportunidade para se destacar no mercado.