Iniciou a terceira turma do curso da Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos, com 65 servidores da Secretaria de Saúde do DF, para capacitar na instalação de hortos em unidades de saúde. A formação, em parceria com a Fiocruz Brasília, visa promover saúde integral e expandir práticas integrativas.
Na manhã de 28 de julho, teve início a terceira turma do curso de formação da Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB), que conta com a participação de sessenta e cinco servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Os alunos foram recepcionados com um café da manhã e uma roda de acolhimento, onde foram apresentados ao processo pedagógico e avaliativo do curso.
No período da tarde, os participantes tiveram suas primeiras experiências formativas com temas como “Reforma sanitária, SUS e políticas públicas”, “HAMB como equipamento em saúde” e “Introdução à agroecologia e sistemas agroflorestais”. O objetivo principal do curso é capacitar os profissionais para que possam instalar hortos em suas unidades de saúde, abrangendo não apenas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), mas também hospitais e Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
O gerente de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF, Marcos Trajano, ressaltou a importância da parceria com a Fiocruz Brasília, através do Colabotarório Ciência, Tecnologia e Inovação e Sociedade (CTIS). Essa colaboração visa articular o aperfeiçoamento profissional em torno da crise climática e da saúde única, promovendo uma saúde integral e intersetorial.
Wagner Martins, coordenador do CTIS, enfatizou a necessidade de ampliar os serviços em parceria com a comunidade. Ele destacou que as práticas integrativas têm avançado, permitindo o reconhecimento de processos de cuidados que antes não eram considerados pelo SUS. “Hoje, podemos tratar dentro da ideia de ‘uma só saúde’ e de ‘territórios saudáveis, sustentáveis e solidários’”, afirmou Martins.
Atualmente, a RHAMB possui trinta e uma unidades em funcionamento nas sete Regiões de Saúde do Distrito Federal, sendo vinte e oito em serviços públicos e três em apoio a iniciativas comunitárias. O primeiro horto foi criado em 2018 no Lago Norte, ao redor da UBS 1, e passou por revitalização em 2021.
A pesquisadora bolsista da Fiocruz Brasília e coordenadora da RHAMB, Ximena Moreno, destacou a relevância da formação dos novos profissionais da SES-DF, que aprenderão a implementar e utilizar os hortos. “Os hortos promovem a saúde e a produção de insumos farmacêuticos vegetais para fitoterápicos que serão entregues gratuitamente nos serviços de saúde”, celebrou Ximena. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar comunitário.
O Distrito Federal se destaca com 17 Centros de Especialidades para Atendimento às Pessoas em Situação de Violência (Cepav), que realizaram mais de 74 mil atendimentos entre 2021 e 2024. A política pública do Governo do Distrito Federal (GDF) prioriza acolhimento biopsicossocial, visando a recuperação e reintegração social das vítimas.
Um grupo de 20 editoras independentes se reunirá na Bienal do Livro do Rio de 2025, promovendo a diversidade literária em um espaço coletivo no Riocentro. A iniciativa visa destacar vozes variadas e oferecer alternativas aos grandes grupos editoriais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a solidão como uma ameaça global à saúde pública, associando-a a riscos de doenças e morte. A OMS propõe a amizade como antídoto e lança uma Comissão para Conexão Social.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciará novas tarifas sociais e investimentos em saneamento no evento de um ano da privatização da Sabesp, visando conectar 90 mil imóveis à rede de coleta.
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O gastroenterologista Saurabh Sethi alerta sobre riscos à saúde infantil em itens domésticos comuns, como velas aromáticas, tábuas de plástico e panelas antiaderentes, que contêm substâncias tóxicas. A substituição por alternativas seguras é recomendada para proteger a saúde da família.