Mais de 73% dos custos da demência no Brasil são suportados por pacientes e cuidadores informais, totalizando R$ 87,3 bilhões em 2019. Estudo destaca a urgência de políticas públicas para apoiar esses cuidadores.
Um estudo recente revelou que mais de setenta e três por cento dos custos financeiros relacionados à demência no Brasil são suportados por pacientes e cuidadores informais, totalizando R$ 87,3 bilhões em 2019. Essa condição afeta aproximadamente 1,8 milhão de brasileiros. A pesquisa, publicada na Revista Brasileira de Psiquiatria, analisou os custos sob a perspectiva da sociedade e do Sistema Único de Saúde (SUS), utilizando dados oficiais e entrevistas com cento e quarenta duplas de pacientes e cuidadores em diversas cidades do país.
Os custos mensais por paciente aumentam conforme a doença avança, variando de R$ 2.082 no estágio inicial a R$ 3.893 no estágio avançado. O estágio intermediário representa a maior parte dos gastos, correspondendo a quarenta vírgula oito por cento do total, devido à concentração de casos nessa fase. Os custos diretos incluem hospitalizações, consultas médicas e medicamentos, enquanto o tempo dedicado ao cuidado informal é considerado um custo indireto.
Para calcular esses valores, os pesquisadores usaram como referência o salário médio de cuidadores de idosos no Brasil, além de uma análise alternativa com base no salário médio nacional de 2022. Serviços sociais não médicos, como casas de repouso, não foram incluídos na análise devido à falta de dados confiáveis e à baixa disponibilidade desses serviços no país.
O estudo, parte do Relatório Nacional sobre a Demência no Brasil (ReNaDe), foi conduzido pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz com apoio do Ministério da Saúde. Os dados indicam que sessenta e nove vírgula três por cento das pessoas com demência entrevistadas eram mulheres, assim como oitenta e seis por cento dos cuidadores. A maior parte dos casos estava em estágio avançado da doença, com quarenta por cento dos pacientes nessa condição.
Os pesquisadores também destacaram a perda de produtividade dos cuidadores informais, que muitas vezes precisam abandonar seus empregos para cuidar de familiares. Essa situação não é contabilizada como tempo de serviço, o que pode impactar a segurança financeira futura dos cuidadores. Apesar do impacto financeiro significativo da demência, os custos diretos ainda são uma fração dos recursos destinados a outras doenças, como o câncer, levantando questões sobre a priorização orçamentária no sistema de saúde.
Cleusa Pinheiro Ferri, pesquisadora do Oswaldo Cruz, observa que o custo financeiro da demência é mais elevado em países ricos, enquanto no Brasil a maior parte dos custos recai sobre as famílias. Fabiana Araújo Figueiredo da Mata, também pesquisadora, enfatiza a necessidade urgente de políticas públicas que apoiem cuidadores informais. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que ofereçam suporte a esses cuidadores e às pessoas afetadas pela demência.
Aline Midlej lançou o livro "De Marte à favela", que conecta exploração espacial a projetos de combate à pobreza no Brasil, destacando a dignidade como essencial para a transformação social. A obra, coautoria de Edu Lyra, revela a complexidade das intenções dos patrocinadores e a necessidade de um olhar mais profundo sobre a realidade das comunidades carentes.
O governo federal, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, planeja um programa de financiamento para motos de entregadores de aplicativos, visando melhorar suas condições de trabalho. A proposta, que ainda não tem data definida, busca garantir infraestrutura básica para esses profissionais. Lula se reuniu com presidentes de bancos públicos para discutir a criação de linhas de crédito, enquanto o Ministério do Trabalho enfrenta desafios na regulamentação do setor.
Alexsandro Ribeiro, ex-catador de latinhas, foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira por Carlo Ancelotti. Ele defenderá o Brasil nas Eliminatórias contra Equador e Paraguai, celebrando sua trajetória inspiradora.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a situação de emergência em Boa Saúde, RN, devido à estiagem, permitindo à prefeitura solicitar recursos federais para assistência. Com essa medida, a cidade poderá adquirir alimentos, água e kits de higiene, enquanto o estado já conta com 52 reconhecimentos de emergência, sendo 41 por seca.
A terceira edição da campanha Páscoa Solidária, promovida pelo GDF, distribuiu 450 cestas básicas e kits de chocolate para crianças em Ceilândia, promovendo alegria e solidariedade.
A desigualdade de renda no Brasil atingiu um mínimo histórico em 2024, com aumento do rendimento per capita e redução do índice de Gini, beneficiando as classes mais pobres. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destaca que a renda média da metade mais pobre cresceu 8,52%, enquanto o índice de Gini caiu para 0,506. Apesar das melhorias, ainda há milhões vivendo com menos de R$ 23,77 por dia. O mercado de trabalho aquecido e programas sociais foram cruciais para essa mudança.