Defensoria Pública recomenda afastamento imediato da equipe de segurança do Shopping Higienópolis após abordagem racista a adolescentes. O shopping deve responder em 48 horas sobre as medidas a serem adotadas.

A Defensoria Pública recomendou o afastamento imediato da equipe de segurança do Shopping Higienópolis, localizado na área central de São Paulo, após uma abordagem racista a dois adolescentes na semana passada. O órgão também solicitou a substituição da equipe de segurança em até trinta dias, destacando a reincidência de casos de racismo no local, incluindo um episódio em 2022 que foi amplamente divulgado.
O documento da Defensoria menciona que, apesar de um curso de formação em direitos humanos realizado em 2019, novos casos de racismo continuaram a ocorrer, evidenciando a ineficácia das medidas implementadas. O shopping já foi alvo de pelo menos cinco denúncias de racismo nos últimos sete anos, o que reforça a necessidade de ações mais efetivas.
Na tarde de ontem, cerca de quinhentas pessoas participaram de um ato em frente ao shopping, exigindo ações concretas das autoridades. Isabela da Cunha, tia de uma das vítimas, afirmou: "Não é um caso isolado de racismo nesse shopping. A diferença foi que, dessa vez, nós não ficamos calados. Não podemos ser julgados pela cor da nossa pele".
A Defensoria Pública também pediu a realização de um evento público no shopping para discutir racismo e os direitos de crianças e adolescentes, com a participação de movimentos sociais que promovem a formação antirracista. Além disso, foi solicitada a reparação imediata dos danos materiais e morais sofridos pelas vítimas.
O shopping, por sua vez, ainda não se manifestou oficialmente sobre a recomendação da Defensoria, mas em uma nota anterior, afirmou que o comportamento da segurança não reflete os valores do estabelecimento. A administração do shopping disse que o tema está sendo tratado com seriedade, mas não esclareceu se a segurança envolvida na abordagem foi afastada.
Esse episódio evidencia a necessidade de um debate mais amplo sobre racismo e direitos humanos em espaços públicos. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a educação e a conscientização sobre esses temas, ajudando a prevenir futuras ocorrências e a garantir um ambiente mais justo para todos.

Entre 2012 e 2022, 569 pessoas foram processadas por aborto no Brasil, com 66 condenações e 218 mulheres encarceradas, muitas vezes sem provas. O estudo do Instituto de Bioética Anis revela abusos e coação.

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