Casos de violência contra crianças e adolescentes, como o de Paula e suas filhas, ressaltam a urgência de medidas protetivas e a importância da Lei Henry Borel, que já concedeu milhares de ordens de proteção.

Casos de violência contra crianças e adolescentes têm ganhado destaque, especialmente após a implementação da Lei Henry Borel em 2022, que busca proteger vítimas de abusos. Recentemente, o relato de uma mãe, que identificou sinais de abuso em sua filha de quatro anos, ressalta a urgência de medidas protetivas e a conscientização sobre o tema. A criança revelou à mãe que o pai havia tocado em suas partes íntimas, levando a mãe a buscar ajuda imediata.
Após a denúncia ao Conselho Tutelar, a conselheira Milena Salgueiro destacou a importância do suporte às famílias em situações de abuso. O Conselho orienta sobre os direitos das vítimas e os passos a serem seguidos, proporcionando segurança para que as famílias possam agir rapidamente. Desde a vigência da Lei Henry Borel, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) já deferiu milhares de medidas protetivas para crianças e adolescentes, evidenciando a necessidade de um sistema de proteção eficaz.
O delegado Cristiano do Vale Maia, da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), enfatizou a agilidade do processo de concessão de medidas protetivas, que pode ser realizado em até 24 horas após a comunicação da violência. Os dados são alarmantes: em 2024, foram registrados quase 4 mil casos de estupro de crianças e adolescentes no Estado do Rio, além de milhares de ocorrências de lesão corporal dolosa.
Outro caso chocante envolveu uma avó que denunciou sua filha após descobrir que a criança de oito anos havia sido queimada. A promotora Roberta Rosa ressaltou que a prisão em flagrante é rara, devido à natureza doméstica dos crimes, e que a rapidez nas investigações é crucial para evitar desfechos trágicos. O depoimento especial, regulamentado por lei, busca proteger as vítimas durante o processo judicial, evitando a revitimização.
Paula, a mãe que denunciou o abuso, enfrentou o desafio de explicar às filhas que o que ocorreu não era normal. Ela destacou a necessidade de reeducar as crianças sobre sexualidade e a importância de contar a um adulto de confiança. A falta de informação sobre o tema gera desamparo e dificulta a busca por ajuda. Paula enfatizou que a violência contra crianças é um assunto que precisa ser discutido abertamente na sociedade.
Esses relatos evidenciam a urgência de ações coletivas para apoiar vítimas de violência e promover a conscientização. Projetos que visam ajudar essas crianças e suas famílias devem ser incentivados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na vida de quem mais precisa. A mobilização em torno dessas causas é essencial para garantir um futuro mais seguro e acolhedor para todos.

O mês de junho no Rio de Janeiro foi marcado por eventos culturais e sociais, como o 1º Encontro de Mídias Periféricas, o Festival LED Luz na Educação e a 9ª edição do Rio Refugia, promovendo diálogos sobre educação e inclusão. Essas iniciativas destacam a importância da valorização das vozes periféricas e a transformação social por meio da cultura.

A juíza Amanda Alves autorizou a neta de João Gilberto a participar de um show e projeto cultural sobre a Bossa Nova, com supervisão judicial e alvará a ser solicitado pela mãe.

Nos dias 7 e 8 de agosto, ocorreu a 10ª Reunião Ordinária do Fórum de Presidentes de Conselhos Distritais de Saúde Indígena (FPCONDISI) em Brasília, com a participação de lideranças indígenas e a reeleição de Wallace Apurinã. O evento discutiu o Plano Anual de Trabalho dos DSEI e a importância do controle social na saúde indígena.

O projeto Praia para Todos promove a inclusão social com a primeira edição do Torneio de Parasurf, que ocorrerá no próximo sábado, das 10h às 14h, na Praia do Recreio. O evento contará com categorias adaptadas e a presença de atletas renomados, como Rico de Souza e as irmãs Nogueira. As atividades do projeto seguirão normalmente, oferecendo diversas opções recreativas para pessoas com deficiência.

O transplante de intestino foi incorporado ao SUS em fevereiro de 2023, beneficiando pacientes como Marília de Mello Serafim, que aguardam o procedimento após anos de luta. Essa conquista representa um avanço significativo na saúde pública.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) liberou R$ 3.162.675,00 para cidades do Amazonas e Pará, visando ações de resposta a desastres. Os recursos foram destinados a Beruri (R$ 991.425,00) e Belém (R$ 2.171.250,00). Municípios em situação de emergência podem solicitar apoio financeiro ao MIDR, que avalia as propostas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Além disso, a Defesa Civil Nacional oferece cursos para capacitar agentes de defesa civil.