Relacionamentos abusivos são frequentemente sustentados pela dependência financeira, especialmente entre mulheres, devido à estrutura patriarcal. A discussão sobre direitos e acordos financeiros é essencial para prevenir abusos.
Relacionamentos abusivos afetam pessoas de diversas origens, mas a dependência financeira é um fator crítico que dificulta a saída de vítimas, especialmente mulheres. Essa situação é resultado de uma estrutura patriarcal que perpetua a subordinação feminina e a divisão sexual do trabalho. Muitas vezes, as mulheres se encontram em situações de vulnerabilidade, sem conhecimento sobre o patrimônio do parceiro e temendo a perda de status social e segurança financeira.
O Papa Francisco destacou a cultura machista que marginaliza as mulheres, afirmando que elas são tratadas como "seres humanos de segunda categoria". Essa aceitação social contribui para que famílias inteiras se tornem reféns de um patriarca, onde a violência pode se manifestar de várias formas, incluindo agressões físicas, psicológicas e patrimoniais. O Instituto Maria da Penha classifica esses tipos de violência, enfatizando a necessidade de conscientização e prevenção.
Documentos que garantam a equidade em relacionamentos são essenciais para proteger as partes envolvidas. Conhecer direitos e obrigações pode ajudar a evitar abusos e conflitos. Embora a discussão sobre finanças possa ser desconfortável, é fundamental abordá-la para que se torne uma prática comum. A falta de diálogo pode ser um sinal de problemas no relacionamento, e a transparência financeira é um passo importante para a construção de um vínculo saudável.
Ao formalizar uma união, o regime de bens escolhido impacta diretamente a divisão de patrimônio em caso de separação. O regime de comunhão parcial de bens, por exemplo, estabelece que tudo adquirido após o casamento é compartilhado, enquanto a separação de bens impede essa comunicação. Essa diferença pode levar a situações em que a parte vulnerável se sente presa, temendo a perda de segurança financeira e emocional.
Além disso, a questão das dívidas também deve ser considerada. Em um regime de comunhão, dívidas contraídas em benefício da família são de responsabilidade conjunta. No entanto, dívidas pessoais exigem a anuência do cônjuge. A falta de clareza sobre esses aspectos pode resultar em problemas financeiros graves, especialmente para quem não está ciente de suas obrigações e direitos.
Por isso, é vital que casais considerem a elaboração de contratos que abordem não apenas a partilha de bens, mas também aspectos como responsabilidades parentais e divisão de tarefas. A revisão periódica desses acordos pode ajudar a manter a equidade ao longo do relacionamento. Em situações de vulnerabilidade, a união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a conscientização e proteção de vítimas de relacionamentos abusivos.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciará a liberação de R$ 1 bilhão em microcrédito rural para a Região Norte, visando apoiar agricultores familiares. A iniciativa, que inclui R$ 500 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste e R$ 500 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, busca promover trabalho e renda em áreas vulneráveis. Um edital será lançado para credenciar instituições financeiras que atuarão na concessão de crédito, integrando programas de microcrédito e fortalecimento da agricultura familiar.
Na mesa "O lugar da floresta" da 23ª Festa Literária Internacional de Paraty, a curadora Ana Lima Cecilio homenageou ambientalistas assassinados e discutiu a legislação ambiental com a ministra Marina Silva. O evento destacou a importância do licenciamento ambiental e a necessidade de um novo diálogo político, enquanto Marina enfatizou a urgência de ações para combater o desmatamento e a mudança climática.
A Cidade Estrutural inicia, em 7 de julho, o projeto Vigília Cultural, que oferece oficinas gratuitas de crochê, com transporte e material inclusos, visando fomentar o empreendedorismo local. Serão seis turmas em três turnos, com aulas presenciais e conteúdo disponível no YouTube.
O GLOBO promove o evento "Cultura em movimento" para debater os desafios do setor cultural fluminense, com a presença de gestores e foco em investimentos que impactam a economia local. A discussão abordará a diversidade cultural e os benefícios econômicos gerados, destacando que R$ 139 milhões da Lei Paulo Gustavo resultaram em R$ 852,2 milhões para o estado.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) lançou um modelo de pavimentação de baixo custo para melhorar estradas rurais, promovendo desenvolvimento regional e inclusão social. A iniciativa utiliza Revestimento Primário, Impermeabilização e Tratamento Superficial duplo, visando reduzir custos e aumentar a durabilidade das vias. Municípios interessados podem agendar apresentações para conhecer a proposta, que promete agilidade em licitações e benefícios ambientais.
O Jaé inaugura super posto na Taquara, Zona Oeste, com atendimento exclusivo para beneficiários de gratuidade. Juíza revoga exigência do Riocard para idosos, que agora usam apenas documento de identificação.