A superintendente do Itaú Social, Patrícia Mota Guedes, enfatiza a necessidade de compreender as transformações dos adolescentes no ensino fundamental 2 e de criar vínculos de confiança nas escolas. A abordagem deve valorizar múltiplas aprendizagens e promover um ambiente de escuta e acolhimento.
A transição dos alunos do ensino fundamental 1 para o fundamental 2 apresenta desafios significativos, conforme destacado pela superintendente do Itaú Social, Patrícia Mota Guedes. Ela enfatiza a importância de compreender as necessidades dos adolescentes e de estabelecer vínculos de confiança nas escolas. O engajamento dos jovens na educação é um dos principais desafios atuais, especialmente em um contexto onde as redes sociais e o acesso à informação são predominantes.
Patrícia Mota Guedes alerta que a solução para os problemas escolares não reside apenas na imposição de regras. A formação de uma cultura de confiança e escuta nas escolas é essencial para que os adolescentes se sintam valorizados. A superintendente ressalta que a opinião dos pais continua a ter um papel importante, mesmo que os jovens não a expressem abertamente.
A convivência escolar deve ser enriquecida com novas metodologias de ensino, que incluam atividades físicas e o uso intencional da tecnologia. A proposta é transformar os alunos de meros consumidores de conteúdo em produtores críticos, que vejam sentido no que aprendem. Essa abordagem pode aumentar o engajamento e o pertencimento dos estudantes, fundamentais para o desenvolvimento saudável na adolescência.
Outro ponto crucial é a formação dos professores que atuam no fundamental 2, que muitas vezes não é adequada para lidar com as especificidades dessa faixa etária. A presença de mentores, como alunos mais velhos, pode facilitar a adaptação dos novos estudantes, ajudando-os a se integrar e a se sentirem acolhidos. É vital que as escolas criem um ambiente que favoreça a interação e a colaboração entre os alunos.
Além disso, a relação entre escola e família deve ser fortalecida. Muitas vezes, a falta de participação dos pais em reuniões escolares está ligada a situações de vulnerabilidade. É necessário que as escolas ofereçam suporte para que as famílias compreendam melhor as mudanças que seus filhos enfrentam durante a adolescência, promovendo um diálogo aberto e acolhedor.
Por fim, a educação física deve ser valorizada como parte integrante do aprendizado, contribuindo para a concentração e o desempenho acadêmico dos adolescentes. A criação de espaços físicos adequados para a convivência e a interação dos jovens é fundamental. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar iniciativas que promovam um ambiente escolar mais acolhedor e inclusivo, beneficiando todos os estudantes.
A Nestlé abriu inscrições para a 11ª edição do Yocuta, oferecendo mil e duzentas vagas em cursos gratuitos de gastronomia para jovens. O programa visa apoiar talentos culinários em início de carreira.
Nos dias 20 e 21 de maio, a Cann Doc, em parceria com a Lev Academy, promoverá um curso online gratuito sobre Cannabis medicinal para médicos, abordando práticas clínicas e evidências científicas. O evento visa capacitar profissionais na prescrição segura de canabinoides, com foco em temas como farmacodinâmica e indicações terapêuticas.
O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) lançou a série “Ciência Animada” no YouTube, com vídeos didáticos que tornam a ciência mais acessível ao público. A iniciativa visa enriquecer o entendimento sobre ciência e inovação, abordando temas como microscopia eletrônica e edição gênica. Os vídeos são recursos valiosos para professores, estudantes e interessados em geral.
Instituto Unidown promove curso de alfabetização para jovens com síndrome de Down, visando melhorar a empregabilidade. O curso, iniciado em março, utiliza o jornal Joca e dinâmicas práticas para desenvolver habilidades de leitura e escrita. Vinícius de Miranda, um dos alunos, destaca a evolução no aprendizado e a meta de conseguir um emprego. A iniciativa surge em resposta à baixa taxa de alfabetização entre jovens com a síndrome, onde apenas 8,7% estão totalmente alfabetizados. O curso inclui atividades como rodas de notícias e simulações de entrevistas, buscando preparar os alunos para o mercado de trabalho.
Audiência pública no DF discutirá o Estatuto das Famílias Atípicas em 30 de abril. A Secretaria da Família e Juventude busca ouvir a sociedade sobre direitos e deveres dessas famílias.
No Dia da Matemática, especialistas alertam que 51% dos alunos do 4º ano no Brasil não têm proficiência básica, evidenciando a urgência em melhorar a formação docente e as condições de ensino.