Crianças em países de baixa renda enfrentam mortalidade infantil 13 vezes maior que as de países ricos, segundo relatório da OMS. A desigualdade social pode ser combatida com ações coletivas e investimentos em saúde.
Crianças nascidas em países de baixa renda enfrentam um risco alarmante, com treze vezes mais chances de morrer antes dos cinco anos em comparação com aquelas de países ricos. Essa informação é parte do novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em 6 de maio de 2025. O documento, intitulado "Relatório Mundial sobre os Determinantes Sociais da Equidade em Saúde", aponta que fatores como moradia inadequada, falta de educação e oportunidades de trabalho são causas subjacentes que afetam a saúde infantil.
O relatório revela que, se as desigualdades entre os setores mais pobres e mais ricos da população fossem reduzidas, cerca de 1,8 milhão de vidas infantis poderiam ser salvas anualmente. Além disso, a mortalidade materna continua a ser um problema significativo, com países de baixa e média renda concentrando noventa e quatro por cento das mortes maternas. Mulheres de grupos vulneráveis enfrentam riscos ainda maiores durante a gravidez.
Embora a mortalidade materna global tenha diminuído em quarenta por cento entre dois mil e dois mil e vinte e três, as disparidades persistem. Em algumas regiões, mulheres indígenas têm até três vezes mais chances de morrer no parto. No Brasil, a taxa de mortalidade materna aumentou durante a pandemia de Covid-19, com mulheres negras apresentando uma taxa de mortalidade um vírgula quarenta e quatro vezes maior que mulheres não negras.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, enfatiza que a desigualdade é um problema global que afeta a saúde e o bem-estar das pessoas. Ele destaca que é possível promover mudanças significativas ao enfrentar os determinantes sociais interligados. O relatório oferece estratégias e recomendações de políticas baseadas em evidências para ajudar os países a melhorar os resultados de saúde.
A OMS conclama ações coletivas de governos e lideranças da sociedade civil para combater a desigualdade econômica e investir em infraestrutura social. A promoção de arranjos de governança que priorizem ações sobre os determinantes sociais da saúde é essencial. O engajamento comunitário e a alocação de recursos financeiros são fundamentais para o impacto positivo nas comunidades mais afetadas.
Esses dados alarmantes nos lembram da importância de unir esforços para apoiar iniciativas que visem reduzir as desigualdades em saúde. A mobilização da sociedade civil pode ser um passo crucial para ajudar aqueles que mais precisam, promovendo melhorias nas condições de vida e saúde das populações vulneráveis.
Estão abertas as inscrições para o curso gratuito de Produção Executiva Audiovisual, exclusivo para mulheres negras, promovido pela Escola Fundação Itaú e NICHO 54. Com início em 30 de setembro de 2025, a formação online de 30 horas visa aprimorar habilidades em gestão e desenvolvimento de projetos, incluindo um módulo sobre internacionalização. As inscrições vão até 10 de setembro e a seleção considerará experiência e diversidade geográfica.
O espetáculo "Macuco", de Victor Nóvoa, retrata a volta de Sebastião, um entregador, à sua vila de pescadores, evocando memórias e questões climáticas. A peça, em cartaz no Sesc Pinheiros, destaca a presença de Fafá de Belém na trilha sonora e a participação especial da atriz Cleide Queiroz.
Um bebê foi salvo de um engasgo com a orientação do 1º sargento Olivan da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) por telefone. O pai seguiu as instruções e a criança está bem após atendimento médico.
Obras do Museu do Comércio, primeira unidade do Sesc no Brasil, avançam 30% e devem ser concluídas em março de 2026, promovendo cultura e sustentabilidade no Engenho de Dentro, Rio de Janeiro.
Estudo da USP revela que o consumo de ultraprocessados no Brasil varia entre municípios, com Florianópolis alcançando 30,5% das calorias diárias, destacando a influência da renda e urbanização.
A 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, realizada em Brasília, revitalizou o debate sobre políticas de saúde no trabalho, com foco na precarização e direitos trabalhistas. O evento, promovido pelo Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Saúde, mobilizou diversas categorias para criar diretrizes que garantam ambientes laborais seguros e saudáveis. A secretária da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão, enfatizou a importância da participação social na efetivação dos direitos.