O Brasil enfrenta um alarmante aumento da obesidade infantil, com projeções de que metade das crianças e adolescentes estará acima do peso em dez anos. A situação exige ações urgentes e eficazes.
A obesidade infantil no Brasil é uma questão alarmante, com dados indicando que uma em cada três crianças e adolescentes entre cinco e dezenove anos apresenta sobrepeso ou obesidade. A Federação Mundial da Obesidade prevê que, em dez anos, essa proporção pode aumentar para cinquenta por cento. O problema se inicia precocemente, com quinze por cento das crianças já apresentando obesidade antes dos cinco anos, conforme dados do Ministério da Saúde. Embora a pandemia de Covid-19 tenha exacerbado a situação, a tendência já era preocupante antes desse período.
A obesidade é uma doença crônica multifatorial, influenciada por fatores genéticos, ambientais e sociais. Em áreas urbanas, famílias de baixa renda enfrentam dificuldades, pois alimentos ultraprocessados são mais acessíveis do que opções saudáveis. Além disso, muitos bairros periféricos carecem de segurança e infraestrutura para a prática de atividades físicas. A previsão é de um aumento de trinta e quatro por cento no ganho de peso entre jovens de cinco a dezenove anos até dois mil e trinta e cinco.
O marketing de alimentos ultraprocessados, que utiliza embalagens atrativas e personagens, direciona suas campanhas para o público infantil, aproveitando a vulnerabilidade das crianças. É essencial revisar essas práticas publicitárias e a composição dos produtos disponíveis. O governo desempenha um papel crucial nesse contexto, com políticas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e os Guias Alimentares, que, embora relevantes, necessitam de mais investimento e fiscalização.
As escolas têm um papel fundamental na promoção da saúde. Aulas de educação alimentar, hortas escolares e ambientes que incentivem o movimento devem ser integrados ao cotidiano escolar. Além de restringir alimentos não saudáveis, é vital ensinar que uma alimentação equilibrada pode ser simples e prazerosa. A participação ativa dos pais é igualmente importante, pois refeições em família e a promoção de brincadeiras podem ajudar a formar hábitos saudáveis.
O combate à obesidade infantil vai além de números; trata-se de enfrentar desigualdades que impactam a saúde das crianças brasileiras. A abordagem deve ser integral, considerando a cultura familiar e a realidade socioeconômica. Profissionais de saúde, como pediatras, devem acolher e orientar crianças com excesso de peso, promovendo um ambiente livre de estigmas e focando na saúde mental e emocional.
Iniciativas que busquem melhorar a alimentação e a atividade física das crianças precisam ser apoiadas pela sociedade civil. A união em torno de projetos que promovam a saúde e o bem-estar pode fazer uma diferença significativa na vida de muitas famílias. Juntos, podemos transformar essa realidade e garantir um futuro mais saudável para as próximas gerações.
Estudo da revista Art Therapy revela que a criação artística reduz o cortisol, hormônio do estresse, promovendo bem-estar. Especialistas destacam a arte como ferramenta essencial para combater a ansiedade no Brasil.
Edmilson Filho e Halder Gomes transformaram o cinema nordestino com obras como "Cine Holliúdy" e "O Shaolin do Sertão", criando um novo mercado e valorizando a diversidade cultural. Eles mostraram que o audiovisual é um vetor estratégico de desenvolvimento, rompendo estereótipos e ampliando a representação regional.
Gilberto Gil e Chico Buarque se reuniram no show "Tempo Rei" em 1º de junho de 2025, para cantar "Cálice", celebrando a liberdade após 53 anos de censura. O reencontro emocionou o público e simbolizou a resistência contra a tirania.
Tony Tornado, ícone da música brasileira, ergueu o punho em sinal de resistência no Festival Negritudes, relembrando sua prisão em 1971 e a luta contra a desigualdade racial. O evento destacou a importância da resistência e da identidade negra, especialmente em um Brasil que ainda enfrenta altos índices de violência. Tornado, prestes a completar 95 anos, continua a inspirar com sua trajetória de superação e ativismo.
O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) realizou um evento de acolhimento para mães de bebês internados, enfatizando a saúde mental materna e o autocuidado. A iniciativa, que reuniu cerca de 60 mães, promoveu atividades como rodas de conversa e oficinas, destacando a importância do apoio emocional durante o ciclo gravídico-puerperal. A ação está alinhada à Lei nº 7.583/2024, que reforça a atenção à saúde mental materna no Distrito Federal.
Bárbara Hellen, atleta de karatê, busca apoio financeiro para competições internacionais. A atleta, que começou sua trajetória em um projeto social, já conquistou diversas medalhas e arrecadou R$ 25 mil em sua campanha no Vakinha. Em 2025, ela competirá em novos desafios em países como Chipre, China, Egito, México e Marrocos.