Estudo revela que, no Brasil, a renda familiar é o principal fator que influencia o desempenho escolar, ao contrário de sociedades mais igualitárias, onde o capital cultural é mais relevante. Pesquisadores analisaram dados de setenta e dois países no exame Pisa.
Um estudo recente publicado no American Educational Research Journal revela que, em países com alta desigualdade, como o Brasil, a renda familiar é o principal fator que influencia o desempenho acadêmico dos alunos. Em contraste, em sociedades mais igualitárias, o capital cultural das famílias se torna mais relevante. Os pesquisadores Yuxiao Wu e Jingjing Wang, da Universidade de Nanjing, analisaram dados de setenta e dois países participantes do exame internacional Pisa, organizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A relação entre o nível socioeconômico das famílias e o desempenho escolar é amplamente reconhecida. Filhos de pais com maior renda e escolaridade tendem a ter um desempenho melhor em testes. Por isso, ao avaliar a eficácia de escolas ou políticas educacionais, é essencial considerar o perfil socioeconômico dos alunos. Comparações simples entre escolas privadas e públicas podem ser enganosas, pois o desempenho muitas vezes reflete as características dos alunos atendidos.
Uma análise da OCDE, divulgada em janeiro do ano passado, mostrou que, ao considerar o nível socioeconômico, a suposta vantagem das escolas privadas desaparece. O novo estudo avança na compreensão de como a vantagem socioeconômica é transmitida de pais para filhos em diferentes contextos. Os autores criaram dois indicadores distintos para medir o nível socioeconômico: um baseado na posse de bens e outro na presença de obras culturais em casa.
Embora o estudo não explore profundamente as razões pelas quais a renda é mais significativa em países desiguais, uma hipótese é que sistemas educacionais mais equitativos proporcionam acesso semelhante a escolas de qualidade para crianças de diferentes classes sociais. Em contrapartida, em sociedades desiguais, o acesso à educação de qualidade é fortemente influenciado pela renda, resultando em segregação.
O artigo destaca a necessidade de um sistema educacional mais equitativo, onde crianças de diferentes origens tenham acesso às mesmas oportunidades. Essa mudança é crucial para reduzir a vantagem herdada de berço e promover um ambiente educacional mais justo. A pesquisa reforça a importância de políticas que garantam igualdade de oportunidades para todos os estudantes, independentemente de sua situação financeira.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a terem acesso a uma educação de qualidade. Projetos que visem apoiar a inclusão educacional e a redução das desigualdades são fundamentais para transformar a realidade de muitas crianças e jovens no Brasil.
O terceiro Relatório de Transparência Salarial e Igualdade revela que a disparidade salarial entre homens e mulheres aumentou para 20,9%. O Ministério do Trabalho destaca a necessidade de ações efetivas.
O Programa Água Doce entrega 44 sistemas de dessalinização em Pernambuco, beneficiando mais de 14 mil pessoas em cinco municípios, totalizando 1.097 sistemas no semiárido.
Ministério de Minas e Energia propõe ampliar descontos na conta de luz para 60 milhões. A proposta visa isentar consumidores do CadÚnico com consumo de até 80 kWh e oferecer descontos a famílias com renda de até um salário mínimo. A expectativa é que a medida beneficie milhões de brasileiros, promovendo alívio financeiro em suas contas de energia.
Projeto "Descobrindo Brasília" leva 240 crianças a pontos históricos da capital. A iniciativa da Secretaria de Atendimento à Comunidade do Distrito Federal proporciona experiências educativas e memoráveis, ampliando o acesso à cultura e história local.
A procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal e do Tocantins, Paula de Ávila, homenageou os trabalhadores em vídeo, destacando a luta pelos direitos trabalhistas e o combate a abusos. A mensagem reforça o compromisso do MPT com a justiça social e a dignidade no trabalho.
Indígenas marcham em Brasília em defesa dos direitos constitucionais e contra o marco temporal. O evento destaca a cultura e o papel das mulheres na luta climática.