O Brasil enfrenta uma desigualdade na distribuição de médicos, com o Sudeste concentrando 334,1 mil profissionais, enquanto o Norte tem apenas 31,7 mil. O Ministério da Saúde planeja aumentar bolsas de residência médica para atrair médicos a áreas remotas.

A distribuição de médicos no Brasil apresenta uma desigualdade marcante entre as regiões. O Sudeste conta com 334,1 mil médicos, resultando em uma razão de 3,77 profissionais por mil habitantes. Em contrapartida, o Norte possui apenas 31,7 mil médicos, com uma razão de 1,70 por mil habitantes. Esses dados, extraídos da 7ª edição do estudo Demografia Médica Brasileira (DMB), levantam questões sobre quais políticas públicas podem ser implementadas para atrair médicos para áreas remotas e carentes.
Embora o Brasil tenha uma previsão de 635.706 médicos até o final de 2025, a distribuição ainda é desigual. A DMB aponta que, em 2035, o país pode alcançar 1,15 milhão de médicos, mas a concentração continua nas regiões que já possuem maior oferta. O interior dos estados, especialmente no Norte, enfrenta uma escassez crítica, com proporções alarmantes, como no Amazonas (0,20) e Roraima (0,13) médicos por mil habitantes.
O Programa Mais Médicos, uma das iniciativas mais bem-sucedidas para levar médicos a áreas remotas, não resolveu completamente o problema. O professor Mário Scheffer, coordenador do estudo, destaca que a solução requer políticas permanentes de deslocamento e fixação de profissionais. O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço, enfatiza a importância da residência médica na fixação de médicos, pois muitos tendem a permanecer na localidade onde se especializam.
Entretanto, o número de vagas de residência não acompanha o aumento de formandos em medicina. Nos últimos dez anos, o Brasil viu um crescimento de faculdades de medicina, mas a oferta de vagas de residência não se expandiu na mesma proporção. Em 2024, apenas 11 estados tinham menos de 1% do total de residentes, com o Sudeste concentrando a maior parte das vagas.
O Ministério da Saúde anunciou a criação de mais três mil bolsas de residência médica a partir de março de 2026, visando aumentar o número de especialistas em regiões carentes. Além disso, o governo está investindo na contratação de profissionais para a atenção primária, com a expectativa de que esses médicos contribuam para a melhoria do atendimento em locais desassistidos.
Atuar em áreas remotas pode ser atraente para médicos, com remunerações que podem ultrapassar R$ 20 mil mensais, considerando a bolsa e complementos oferecidos pelas prefeituras. A experiência de médicos em localidades como Monte Negro, em Rondônia, demonstra que, com estrutura adequada e incentivos, é possível construir uma carreira gratificante fora dos grandes centros urbanos. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que busquem melhorar a saúde em regiões carentes.

Neurocientistas desenvolveram um novo dispositivo que permite a comunicação apenas por pensamento, alcançando até 150 palavras por minuto, usando um dicionário de 125.000 palavras. Essa inovação promete transformar a vida de pessoas com dificuldades de fala, como os participantes com esclerose lateral amiotrófica (ELA) e derrame cerebral, que agora podem se expressar com mais facilidade e rapidez.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou uma medida provisória que reformula o setor elétrico, criando novas faixas de isenção e descontos na conta de luz para até 60 milhões de brasileiros. A reforma, que visa beneficiar famílias de baixa renda, terá um custo anual estimado em R$ 3,6 bilhões.

A Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) revogou a proibição da comercialização de açaí na COP30, após pressão do governo federal, reconhecendo sua relevância cultural e econômica. O açaí, símbolo da culinária paraense, movimenta mais de R$ 1 bilhão anualmente, enquanto outros alimentos permanecem vetados por questões sanitárias.

Mil cento e quarenta e oito alunos do RenovaDF se formaram, com o governador anunciando a ampliação de vagas para o próximo ciclo, destacando o impacto social do programa. O RenovaDF, maior programa de capacitação profissional do Brasil, formou sua primeira turma de 2025, promovendo a recuperação de espaços públicos e oferecendo novas oportunidades a moradores em situação vulnerável.

O sistema de saúde suplementar no Brasil enfrenta desafios críticos, como a judicialização excessiva e a falta de clareza nas normas, exigindo uma reforma urgente para promover a prevenção e ampliar o acesso.

A apresentadora Tati Machado compartilhou sua dor pela perda do filho, Rael, em entrevista ao Fantástico, ressaltando a importância de discutir a experiência e a nova lei que apoia famílias em luto. Ela agradeceu o apoio do público e enfatizou a necessidade de acolhimento para aqueles que enfrentam situações semelhantes.