Desmatamento na Amazônia Legal aumentou 27% em 2025, totalizando 2.090,38 km². Mato Grosso lidera as perdas com alta de 141%, enquanto junho teve o menor alerta histórico, mas nuvens podem ter ocultado dados.

Nos primeiros seis meses de 2025, o desmatamento na Amazônia Legal aumentou 27%, totalizando 2.090,38 km², conforme dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O Mato Grosso foi o estado mais afetado, com um aumento alarmante de 141% em relação ao ano anterior. Em junho, o sistema registrou o menor alerta histórico para o mês, mas a cobertura de nuvens pode ter ocultado dados importantes.
O Deter fornece alertas diários sobre alterações na cobertura florestal em áreas superiores a três hectares, abrangendo tanto desmatamento total quanto degradação florestal. Os dados ainda podem ser revisados pelo Inpe, que considera fatores como a cobertura de nuvens na medição das taxas. Em junho, foram registrados 458 km² sob alerta, o menor número desde o início da série histórica.
Apesar do alerta reduzido em junho, o monitoramento enfrentou um aumento significativo na cobertura de nuvens, o que pode ter escondido parte da devastação. Os estados de Mato Grosso, Pará e Amazonas foram os mais impactados, somando mais de 400 km² de desmatamento. O Mato Grosso, sozinho, respondeu por quase metade desse total, com 206 km².
No acumulado do semestre, o Mato Grosso lidera as perdas florestais, com 1.097 km² desmatados, um aumento de 141% em comparação ao mesmo período do ano passado. O Deter indica que quase 40% do desmatamento detectado entre 1º e 27 de junho ocorreu em áreas sem definição clara de uso, como florestas públicas não destinadas e terras sem registro fundiário.
Além disso, a maior parte do desmatamento ocorreu em propriedades privadas, que concentraram 43,5% dos alertas em junho. No total, até 27 de junho, os donos de terras privadas foram responsáveis por 795 km² de desmatamento, representando 39% do total, um aumento de 81% em relação ao mesmo período de 2024.
Os alertas de desmatamento do Deter não são a medição oficial, que é feita pelo sistema Prodes, que geralmente apresenta números superiores. A situação atual da Amazônia Legal exige atenção e ação da sociedade civil. Projetos que visam a preservação e recuperação da floresta precisam de apoio, e a união pode fazer a diferença na luta contra o desmatamento.

Cientista Hugh Montgomery alerta sobre risco de extinção em massa devido às mudanças climáticas, com aumento de até 2,7 °C até 2100, afetando gravemente a biodiversidade e a saúde humana.

Estudo da Ufal revela microplásticos em placentas e cordões umbilicais de gestantes brasileiras, indicando que essas partículas atravessam a barreira placentária, o que pode impactar a saúde fetal.

A temporada de avistamento de baleias jubartes no Rio de Janeiro registra aumento na demanda por passeios, com 350 avistamentos e um filhote inédito. O fenômeno atrai turistas e reforça a importância da conservação.

Populações de aves tropicais caíram entre 25% e 38% devido ao aumento de dias de calor extremo, segundo estudo publicado na revista "Nature Ecology & Evolution". Cientistas alertam que a conservação deve incluir ações contra mudanças climáticas.

O BNDES lançou um edital de R$ 10 bilhões para projetos de energias renováveis no Nordeste, com propostas aceitas até 15 de setembro. A iniciativa visa impulsionar a transição energética e a descarbonização no Brasil.

O Ministério da Integração anunciou a privatização da transposição do Rio São Francisco, gerando preocupações sobre o custo da água e a infraestrutura necessária para abastecer o Nordeste. Especialistas criticam a medida, destacando que a obra prioriza interesses econômicos em detrimento das comunidades vulneráveis.