Ibama apreende 2.092 kg de pescado ilegal no Aeroporto de Guarulhos e multa empresa em R$ 47.540,60 por falta de comprovação de origem ambiental. Carga foi doada ao Programa Mesa Brasil.
Guarulhos/SP (16 de junho de 2025) - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu, no último sábado (14 de junho), uma carga de 2.092 kg de pescado ilegal no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A mercadoria tinha como destino o aeroporto de Miami, nos Estados Unidos, um dos principais mercados de pescado fresco brasileiro. A empresa responsável pela exportação foi multada em R$ 47.540,60 por não apresentar comprovação de origem ambiental válida.
Entre as espécies apreendidas estavam 1.798 kg de cioba (Ocyrus chrysurus), 11,5 kg de arioco (Lutjanus synagris) e 9,5 kg de catuá (Cephalopholis fulva). A fiscalização do Ibama constatou que a nota fiscal da carga estava vinculada a uma embarcação sem rastreamento por satélite, o que contraria a legislação vigente e impossibilitou a validação da origem do pescado, configurando uma infração ambiental.
O Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (PREPS), operado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com o Ibama, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e a Marinha, é fundamental no combate à pesca ilegal. Ele permite o monitoramento remoto das embarcações e dos estoques marinhos, aumentando a eficácia das ações de fiscalização.
Como parte das medidas adotadas após a apreensão, toda a carga de pescado ilegal foi doada ao Programa Mesa Brasil, uma iniciativa que visa combater a fome e distribuir alimentos a populações em situação de vulnerabilidade. Essa ação demonstra a importância de destinar recursos de forma responsável e solidária.
A intensificação das operações de fiscalização pelo Ibama reflete um compromisso com a sustentabilidade dos recursos marinhos no Brasil. A pesca ilegal não apenas prejudica o meio ambiente, mas também compromete a economia local e a segurança alimentar de muitas comunidades.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos. Projetos que promovem a sustentabilidade e a proteção dos recursos naturais merecem apoio e incentivo da sociedade civil, contribuindo para um futuro mais justo e equilibrado.
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