No Dia Mundial dos Elefantes, celebrado em 12 de agosto, destaca-se a importância da conservação dessas espécies ameaçadas, com apenas 400 mil elefantes africanos e 40 mil asiáticos restantes. A data, criada em 2011, une mais de cem organizações em prol da preservação.

Em 12 de agosto, celebra-se o Dia Mundial dos Elefantes, uma data que visa aumentar a conscientização sobre a conservação desses animais majestosos. A iniciativa, criada em 2011 pela cineasta canadense Patricia Sims e a Elephant Reintroduction Foundation, foi oficializada em 2012 e agora conta com o apoio de mais de cem organizações dedicadas à preservação da fauna. Atualmente, estima-se que existam cerca de 400 mil elefantes africanos e apenas 40 mil asiáticos, ambos enfrentando sérias ameaças, como a caça e a perda de habitat.
Os elefantes são divididos em três espécies principais: os asiáticos, os africanos da savana e os africanos da floresta. O biólogo Daniel Moura, diretor do Santuário de Elefantes Brasil, destaca que os elefantes são animais sociais, vivendo em grupos liderados por uma matriarca. No santuário, por exemplo, sete elefantas asiáticas formam laços familiares, demonstrando a complexidade de suas interações sociais. As fêmeas amadurecem sexualmente por volta dos nove anos, mas geralmente acasalam entre 14 e 15 anos.
Além de sua estrutura social, os elefantes são conhecidos por sua inteligência. Com o maior cérebro entre os mamíferos terrestres, eles têm a capacidade de lembrar de indivíduos mesmo após longos períodos. Moura relata que a elefanta Maia passou por um luto profundo após a morte de sua companheira Guida, evidenciando a sensibilidade desses animais. Estudos recentes mostram que a caça intensa por marfim resultou na perda de presas em manadas inteiras, afetando a sobrevivência das espécies.
Curiosamente, os elefantes apresentam uma resistência notável ao câncer. Pesquisas da University of Utah Healthcare indicam que menos de cinco por cento dos elefantes morrem dessa doença, em comparação com 11 a 25 por cento dos humanos. Isso se deve à presença de múltiplas cópias do gene TP53, que desempenha um papel crucial na prevenção de tumores, além de uma resposta imunológica mais eficaz.
Atualmente, os elefantes africanos da floresta estão classificados como criticamente ameaçados, enquanto os da savana e os asiáticos são considerados ameaçados. Nos últimos setenta anos, suas populações diminuíram em pelo menos cinquenta por cento devido à caça e à destruição de seus habitats naturais. A situação é alarmante e exige ação imediata para garantir a sobrevivência dessas espécies.
Neste Dia Mundial dos Elefantes, é fundamental refletir sobre a importância da preservação desses animais e o impacto que podemos ter em suas vidas. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na proteção dos elefantes e na promoção de projetos que visem a conservação da fauna. Juntos, podemos contribuir para um futuro mais sustentável e garantir que esses magníficos seres continuem a habitar nosso planeta.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 103 quilos de ouro ilegal em Roraima, avaliados em R$ 62 milhões, durante uma blitz. O ouro, suspeito de vir da Terra Indígena Yanomami, tinha como destino a Venezuela ou Guiana.

Barragem de Panelas II, em Pernambuco, recebe R$ 11,5 milhões para conclusão, com previsão de término em junho de 2024. A obra beneficiará mais de 200 mil pessoas e reforçará a segurança hídrica na região.

Ibama participa de treinamento sobre emergências nucleares no IRD, promovendo integração com instituições como Defesa Civil e Exército. A ação visa aprimorar a resposta em situações críticas.

A captura de carbono avança no Brasil com projetos inovadores, como o da Repsol Sinopec e a usina FS, que visa ser a primeira com pegada de carbono negativa. A Islândia também se destaca com a maior unidade do mundo.

Novo Acordo de Reparação destina R$ 11 bilhões para universalizar o saneamento na bacia do Rio Doce até 2033, com foco em água potável e esgoto tratado. Governos e empresas se unem para reverter danos históricos.

O Brasil participa da Semana do Clima no Panamá, liderado por Ana Toni e Marcele Oliveira, para promover um "mutirão global" pelo clima e conectar a conferência com a sociedade. A comitiva destaca trinta representantes que levarão mensagens da população e busca avanços em negociações ambientais.