O artista Diogo Nógue criticou o Instituto Inhotim por expor corpos negros de forma desumanizante em suas galerias, solicitando um posicionamento institucional. O museu respondeu com planos de atualização curatorial.
O artista e pesquisador Diogo Nógue enviou uma carta aberta ao Instituto Inhotim, localizado em Minas Gerais, expressando suas preocupações sobre a representação de corpos negros nas exposições do museu. A carta, intitulada Museus precisam parar de desumanizar pessoas negras, foi motivada por uma visita ao local, onde Nógue notou a continuidade de práticas desumanizantes, especialmente na Galeria Miguel Rio Branco. Ele destacou que, apesar dos avanços na curadoria, o museu ainda perpetua lógicas racistas ao expor a dor negra como arte.
Nógue mencionou obras como a série Maciel (1979) e o filme Nada levarei quando morrer aqueles que me devem cobrarei no inferno (1985), reconhecendo seu valor artístico, mas criticando a falta de mediação crítica e a ausência de participação das comunidades retratadas, especialmente da comunidade negra do Pelourinho, em Salvador. Ele enfatizou que é inaceitável que uma instituição, mesmo privada, tenha controle sobre as imagens de pessoas negras sem o envolvimento da comunidade.
Entre as questões levantadas, o artista apontou a falta de contextualização histórica, social e racial, a baixa representatividade negra no processo curatorial e o risco de objetificação racial. Nógue solicitou ao Instituto Inhotim um posicionamento institucional sobre suas preocupações, incluindo justificativas e planos de ação para reorganização das exposições.
Em resposta, a diretoria do Instituto Inhotim agradeceu pela carta e afirmou que seu compromisso é com a construção de instituições culturais mais justas. O instituto anunciou que, ainda este ano, atualizará os textos das galerias e obras ao ar livre, visando uma abordagem curatorial que reflita as discussões contemporâneas.
Além disso, o Instituto Inhotim destacou a criação de uma diretoria de Educação em 2023, que será responsável por articular mediações com os territórios de forma crítica e sensível. Essa iniciativa busca promover um diálogo mais inclusivo e representativo nas exposições do museu.
Essa situação evidencia a importância de um olhar crítico sobre a curadoria e a representação de corpos negros nas artes. A mobilização da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e a justiça social, garantindo que as vozes das comunidades retratadas sejam ouvidas e respeitadas.
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A rua dos Protestantes, em São Paulo, apresenta um cenário inédito com a ausência de dependentes químicos, resultado de ações da Guarda Civil Metropolitana e agentes de saúde. O prefeito Ricardo Nunes destaca a importância da assistência social e segurança na redução de usuários, embora reconheça que o problema persiste. Comerciantes locais notam melhorias na segurança e limpeza, enquanto a Secretaria da Segurança Pública atribui a queda a operações contra o tráfico e prisões de líderes criminosos.
Iniciou a 18ª edição do curso Introdução ao Plano de Negócios no IFB Planaltina, com 65 jovens do meio rural, promovido pela Emater-DF para fomentar o empreendedorismo na agricultura familiar. O curso, que vai até 25 de outubro, capacita os participantes na elaboração de planos de negócios e inovação, visando a permanência dos jovens no campo e a valorização da sucessão familiar rural.
A OPAS, em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde de Pernambuco, finalizou uma oficina em Recife sobre inteligência em saúde, com foco em prevenção e monitoramento. O evento, realizado entre 18 e 20 de agosto, reuniu 38 profissionais e abordou temas como ondas de calor e lesões no trânsito, visando fortalecer a saúde pública no estado.
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