O Distrito Federal, com mais de 87 mil pessoas LGBT, se prepara para a maior Parada do Orgulho da história, marcada para amanhã, 6 de julho, no Congresso Nacional, com transporte público gratuito e atrações nacionais.
O Distrito Federal abriga mais de oitenta e sete mil pessoas acima de dezoito anos que se identificam como LGBT, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Esse número representa quase quatro por cento da população local e reflete a luta diária por direitos e igualdade. Apesar das legislações existentes, a comunidade ainda enfrenta desafios relacionados ao preconceito e à vulnerabilidade social, sendo apoiada por iniciativas voluntárias que buscam promover um ambiente mais seguro e justo.
Amanhã, 6 de julho, ocorrerá a Parada do Orgulho LGBT, com concentração marcada para as 14h no Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios. Este evento promete ser o maior da história da cidade, com transporte público gratuito e diversas atrações nacionais, como MC Carol e Grag Queen. O coletivo Brasília Orgulho, responsável pela organização, destaca a importância de visibilizar as causas LGBTQIA+ no coração da política nacional.
O Instituto Estruturação, fundado em mil novecentos e noventa e quatro, tem se dedicado à proteção dos direitos da população LGBT no Distrito Federal. Com campanhas de saúde sexual, acolhimento e apoio psicológico, a organização atua em parceria com o governo para garantir avanços legislativos e resistir a retrocessos. Michel Platíni, diretor do grupo, enfatiza a importância de cada caso atendido, destacando a assistência a vítimas de violência e a luta por justiça.
A Casa Rosa, em Sobradinho, é outro exemplo de apoio à comunidade LGBT em situação de vulnerabilidade. Fundada por Marcos Vennison, a casa oferece acolhimento e suporte psicológico a pessoas que enfrentam dificuldades. Atualmente, cento e vinte e quatro pessoas recebem assistência, incluindo cestas básicas e apoio emocional. Marcos ressalta a necessidade de políticas públicas que sustentem iniciativas como a Casa Rosa, que dependem de doações e trabalho voluntário.
A representatividade dentro da comunidade LGBT é crucial. O Coturno de Vênus, primeiro coletivo lésbico feminista do DF, celebra vinte anos de atuação, promovendo a mobilização e visibilidade das causas lésbicas. Melissa Navarro, cofundadora do coletivo, destaca a importância de abordar questões específicas, como saúde e direitos humanos, além de lutar por igualdade em um contexto mais amplo.
Embora o Distrito Federal ainda enfrente lacunas em políticas públicas voltadas para a população LGBT, a Parada do Orgulho deste ano representa um momento significativo de celebração e reivindicação. A presença do Governo Federal e do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania reforça a importância do evento. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que promovam a inclusão e a proteção dos direitos da comunidade, ajudando a transformar realidades e a construir um futuro mais justo.
O projeto Bienal nas Escolas promove encontros entre escritores e alunos de 10 a 15 anos, doando 100 livros a cada escola visitada. O tema deste ano é "Um Rio de Histórias", preparando o caminho para a Capital Mundial do Livro em 2025.
A ARCEF, em colaboração com a Secretaria Executiva de Políticas Sociais e o Jardim Zoológico de Brasília, distribuiu alimentos aos permissionários impactados pela interdição do zoológico devido à influenza aviária. A entrega incluiu 35 cestas básicas e 70 quilos de carne suína, em resposta a um pedido de ajuda da Associação dos Permissionários Pipoqueiros. A situação financeira dos ambulantes é crítica, e a ação visa amenizar as dificuldades enfrentadas.
O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) reformulou seu modelo de visitas, permitindo acesso direto aos pacientes e introduzindo visitas pet, resultando em mais de 50 visitas na primeira semana. A mudança visa fortalecer vínculos familiares e proporcionar suporte emocional.
A mobilidade social no Brasil é alarmantemente baixa, com apenas 2,5% das crianças nascidas entre os 20% mais pobres alcançando os 20% mais ricos, segundo o Atlas da Mobilidade. A desigualdade persiste, especialmente no Norte e Nordeste, onde mais de 75% permanecem na mesma classe social dos pais.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) participou do Seminário Internacional de Monitoramento do Desenvolvimento na Primeira Infância em Brasília, promovido pelo Ministério da Saúde. O evento, que contou com representantes de vários países, visou fortalecer a cooperação na América Latina e aprimorar políticas públicas para o desenvolvimento infantil. A OPAS destacou a importância de medir o desenvolvimento infantil, já que cerca de treze por cento das crianças enfrentam atrasos, especialmente em contextos de vulnerabilidade.
Iphan rejeita proposta da Prefeitura de Diamantina para asfaltar ruas em área tombada, priorizando a preservação do calçamento em pedra, apesar das alegações de desgaste e necessidade de melhorias na mobilidade.